A venda de Gerson ao Zenit, da Rússia, movimentou os bastidores do Flamengo nesta semana e trouxe mais do que um reforço financeiro ao clube. Além disso, a negociação de 25 milhões de euros (cerca de R$ 160 milhões, pagos à vista) representou um respiro importante no caixa rubro-negro, porque alivia a pressão imediata por novas vendas especialmente a do jovem lateral Wesley, alvo de clubes europeus.
Por isso, a diretoria passa a ter mais margem para conduzir eventuais negociações com cautela. Sendo assim, o Flamengo já deixou claro que só aceita liberar Wesley por uma proposta de 30 milhões de euros (cerca de R$ 190 milhões na cotação atual). Isso porque o atleta, de apenas 20 anos, é visto como peça importante do projeto esportivo e financeiro do clube.
Interesse europeu se mantém aquecido
Mesmo sem propostas oficiais até o momento, vale destacar que Juventus, Milan e Manchester United já sondaram a situação de Wesley. Os clubes buscavam informações sobre valores e detalhes contratuais, o que mostra que o jovem lateral segue valorizado no mercado internacional.
Com isso, o Flamengo mantém a postura firme de que só negociará dentro de seus próprios termos. Desse jeito, não cederá à pressão externa por uma venda rápida.
Gerson deixa legado e reforça cofres do clube
Enquanto Wesley permanece no radar europeu, Gerson se despede novamente da Gávea. Com 144 jogos em sua segunda passagem, o camisa 8 deixa conquistas como o Campeonato Carioca (2024 e 2025), a Copa do Brasil (2024) e a Supercopa do Brasil (2025).
Cabe ressaltar que a negociação com o Zenit está entre as maiores da história do Flamengo. Dessa maneira, o clube pode manter um planejamento mais estratégico para a janela de transferências do meio do ano, valorizando suas promessas e fortalecendo seu elenco principal para a sequência da temporada.
Portanto, a saída de Gerson representa mais do que um adeus: é também um ponto de equilíbrio na gestão financeira e esportiva rubro-negra.


