O Fluminense segue vivo no Super Mundial de Clubes da FIFA 2025 e, além da disputa por uma vaga entre os quatro melhores times do planeta, também colhe frutos fora das quatro linhas. A exposição internacional tem refletido diretamente na valorização da marca do clube, especialmente nas redes sociais e nas premiações financeiras oferecidas pela FIFA.
O time carioca enfrenta o Al Hilal na próxima sexta-feira (04), às 16h (horário de Brasília), em busca de uma vaga na semifinal. Caso avance, pode reencontrar um adversário nacional: o Palmeiras. A fase atual do torneio é decisiva não apenas no aspecto esportivo, mas também econômico. A classificação para a semifinal rende uma premiação de US$ 21 milhões, o equivalente a aproximadamente R$ 115 milhões.
Até o momento, o Fluminense já assegurou R$ 216,2 milhões em premiações acumuladas, valor semelhante ao do Palmeiras, que também está nas quartas de final. Por outro lado, Flamengo e Botafogo, que foram eliminados nas oitavas, garantiram R$ 153,9 milhões e R$ 148 milhões, respectivamente.
O desempenho digital do Fluminense também tem sido expressivo. Segundo dados levantados durante o torneio, o clube teve um crescimento significativo em três plataformas: Facebook, TikTok e Instagram. A evolução de seguidores nesses canais representa o melhor desempenho desde janeiro de 2024, período que sucedeu a inédita conquista da Libertadores.
Especialistas em marketing esportivo apontam que a atuação de clubes como o Fluminense nas redes sociais fortalece a relação direta com os torcedores e abre novas possibilidades comerciais com patrocinadores. Ivan Martinho, professor da ESPM, destaca que essas plataformas permitem “ações mensuráveis e de alto valor para marcas que buscam visibilidade qualificada no esporte”.
Assim, enquanto busca avançar no Mundial dentro de campo, o Fluminense também se consolida como uma marca em ascensão fora dele. A participação no torneio reforça sua presença global e posiciona o clube em um novo patamar de visibilidade internacional e retorno financeiro.
