O Mundial de Clubes segue movimentando os bastidores do futebol, e a expectativa por um confronto brasileiro nas semifinais ganhou um ingrediente a mais. Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, expressou seu desejo em ver o Tricolor das Laranjeiras enfrentando o Palmeiras em uma eventual semifinal do torneio. A fala, além de reforçar o espírito esportivo, também trouxe à tona a luta conjunta pelo reconhecimento oficial dos títulos intercontinentais de 1951 e 1952.
Enquanto o Verdão se prepara para encarar o Chelsea nesta sexta-feira (3), o Fluminense tem pela frente o Al Hilal, adversário que, segundo Bittencourt, merece todo o respeito.
Bittencourt valoriza confronto nacional e projeta reencontro histórico
“Vamos torcer para que a gente e o Palmeiras passem”, declarou o presidente tricolor. Ele destacou que, em meio a tantos gigantes europeus, um confronto entre dois brasileiros seria simbólico.
“Seria bonito, porque o Fluminense e o Palmeiras tentam o reconhecimento dos Mundiais de 51 e 52, seria bonito para que os dois clubes, juntos, pudessem falar novamente desse tema”, completou Bittencourt, deixando clara sua torcida por um encontro verde e grená na próxima fase.
Diferença orçamentária entre os clubes preocupa, mas não intimida
Além disso, o dirigente fez questão de destacar a disparidade financeira entre as equipes envolvidas no torneio. “Creio que nossa folha (salarial) seja a menor disparada desses oito que sobraram. Talvez seja metade da folha do Palmeiras, ou 60%”, explicou.
Ele ainda comparou com os europeus: “A da Inter, por exemplo, é quatro, cinco vezes maior que a nossa, são 400, 500% a mais por mês.”
Isso porque o Fluminense, mesmo com menor poder financeiro, mostrou força ao eliminar a Inter de Milão nas oitavas de final. Sendo assim, o time carioca entra nas quartas com moral elevada.
Palmeiras X Fluminense: sonho possível no Mundial
Com isso, caso ambos avancem, Palmeiras e Fluminense poderão protagonizar um duelo histórico nas semifinais do Mundial. Vale destacar que os dois clubes carregam consigo a esperança de não apenas vencerem no presente, mas também de obter o reconhecimento de conquistas passadas.
Dessa maneira, o discurso de Mário Bittencourt vai além da competição: reforça identidade, memória e a luta por justiça esportiva no cenário internacional. Desse jeito, o Mundial pode ganhar um capítulo memorável e, quem sabe, histórico para o futebol brasileiro.
