O Santos avalia a possibilidade de permanecer no CT Rei Pelé durante o período de pausa no calendário nacional. A equipe recebeu propostas para disputar amistosos nos Estados Unidos e até na Rússia, contudo, os dirigentes não se mostraram convencidos da viabilidade desses compromissos fora do país. O principal obstáculo está nas dificuldades logísticas e na indefinição quanto aos adversários.
Conforme apurado, a comissão técnica e a diretoria buscam conciliar aspectos financeiros com desafios esportivos relevantes. Apesar da chance de obter lucros com excursões internacionais, a incerteza em torno da organização dos jogos pesou na decisão. O Santos, assim, deve priorizar a estabilidade do seu planejamento no Brasil.

A única exceção deverá ser um amistoso programado para a próxima semana. A ideia é que o time deixe a cidade apenas para esse compromisso, possivelmente em uma cidade do norte ou nordeste do país. Esse duelo terá venda de ingressos e poderá ser transmitido na televisão ou pelo YouTube, o que também representa uma oportunidade de exposição para o clube.
A preparação segue sob comando do técnico Cleber Xavier, que definiu uma rotina de treinamentos até sábado, incluindo sessões em dois períodos às quartas e sextas-feiras. A programação, entretanto, pode ser ajustada conforme a evolução do cenário e as decisões administrativas do departamento de futebol.
Anteriormente, o Santos chegou a anunciar sua participação na Orlando Cup, nos Estados Unidos, mas acabou desistindo da viagem. A mudança foi impulsionada pelo antigo treinador Pedro Caixinha e pelo ex-CEO Pedro Martins, após o Atlético Nacional, da Colômbia, cancelar sua presença no torneio. Desde então, a diretoria mantém cautela em relação a compromissos internacionais.
Apesar da decisão de permanecer em território nacional, o clube mantém o projeto de internacionalizar sua marca como parte de sua estratégia institucional. A ideia segue no radar, mesmo que postergada. Aliás, a diretoria entende que qualquer iniciativa dessa natureza precisa ser cuidadosamente estruturada, principalmente no que diz respeito à logística, competitividade e retorno à imagem do clube.