A marca de cosméticos Wepink, da influenciadora Virginia Fonseca, enfrenta novas críticas após o relato de uma consumidora sobre uma reação adversa grave causada por um de seus produtos. O episódio ganhou repercussão no último final de semana, quando a moradora de Nova Iguaçu (RJ), Lidiane Herculano, compartilhou um vídeo em seu canal no YouTube relatando que sofreu queimaduras nos olhos após utilizar um fortalecedor de cílios da empresa.
Segundo Lidiane, o incômodo começou pouco depois da aplicação. “Senti uma ardência leve e fui dormir. Quando acordei, estava vendo tudo muito nublado, tudo muito cinza”, relatou. Mesmo tentando aliviar os sintomas com soro fisiológico e água boricada, a situação piorou no dia seguinte. Durante o expediente de trabalho, colegas notaram a gravidade do quadro e recomendaram que ela buscasse ajuda médica.

Posteriormente, Lidiane foi diagnosticada por um oftalmologista com queimadura nas córneas e precisou ser encaminhada a um hospital especializado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. “Se eu não tivesse lavado, poderia ter sido até pior”, afirmou. O filho da vítima, Otávio Lopes, se pronunciou nas redes sociais demonstrando indignação com o ocorrido. “Minha mãe não consegue abrir os olhos de tanta dor e queimação. Os médicos deram de cinco a sete dias para a recuperação”, escreveu ele em publicação no X (antigo Twitter).
Em resposta, a equipe de Virginia Fonseca afirmou que foi solicitado à consumidora o reenvio do produto, por meio de código reverso ou coleta autorizada, a fim de possibilitar uma análise pericial. “Porém, ela se negou a devolver, assim como se negou a apresentar o laudo. Portanto, seguimos aguardando o envio do produto para analisarmos o que ocorreu”, declarou a assessoria. Questionado sobre registros anteriores, o advogado da marca afirmou não se recordar de outros casos semelhantes.
Aliás, essa não é a primeira polêmica envolvendo a Wepink. A marca já enfrentou críticas por falhas em produtos de maquiagem, como bases com fórmula contestada por influenciadores, além de milhares de reclamações no Reclame Aqui por atrasos nas entregas e falhas no atendimento entre 2024 e 2025.