O Santos interrompeu as tratativas pela contratação de Brian Rodríguez, atacante de 25 anos do América-MEX, devido à inviabilidade econômica da operação. A negociação era considerada estratégica internamente, pois o clube procura um atleta de velocidade para compor o setor ofensivo. Consequentemente, abre caminhos para o Vasco, também interessado no jogador.
No entanto, a avaliação da diretoria indicou que os valores envolvidos ultrapassam a atual realidade orçamentária da equipe da Baixada Santista.
A saída de cena do clube paulista ocorre justamente às vésperas da abertura oficial da janela de transferências do meio do ano, marcada para esta quinta-feira (10). O nome do jogador vinha sendo tratado como prioridade no planejamento do departamento de futebol, mas a diretoria optou por cautela diante do alto custo da possível transferência.
Alternativas e reforços confirmados
Enquanto recua em negociações de maior custo, o clube comandado por Cleber Xavier segue em busca de oportunidades compatíveis com seu orçamento. Até o momento, duas contratações foram oficializadas para a sequência do Campeonato Brasileiro: o lateral-direito Igor Vinicius, que estava no São Paulo, e o volante Willian Arão, recém-dispensado pelo Panathinaikos, da Grécia.
Essas movimentações refletem o novo perfil de contratações adotado pelo clube, que tem priorizado atletas livres no mercado ou com baixo custo de aquisição.
Situação de mercado e cenário para o Vasco
A desistência do Santos cria um novo cenário para outros clubes interessados em Brian Rodríguez. Especulado no Vasco, o atacante uruguaio passa a ser um alvo mais acessível para o time carioca, que está ativo na busca por jogadores de lado de campo.
Embora não haja confirmação de proposta oficial por parte do clube de São Januário, a saída do concorrente direto na disputa abre uma possibilidade concreta de avanço nas negociações.
Contexto da negociação
Revelado pelo Peñarol e com passagens por Los Angeles FC e América-MEX, Brian Rodríguez tem características que se alinham ao perfil desejado tanto pelo Santos quanto por outras equipes do futebol brasileiro. Sua velocidade e capacidade de romper linhas são vistas como atributos importantes para compor o setor ofensivo em reconstrução de diversos clubes do país.
A decisão do Santos de não seguir adiante na negociação, portanto, reflete não apenas uma dificuldade pontual, mas também um reposicionamento diante de uma política de contenção de gastos adotada para o restante da temporada.
