Participante da 23ª edição do Big Brother Brasil, Cezar Black acumula experiências como enfermeiro concursado e empresário. Ao longo de sua trajetória, construiu uma carreira estável fora do ambiente televisivo, o que lhe garantiu segurança antes e depois da exposição no reality.
Atualmente, ele voltou a atuar na área da saúde pública, onde havia conquistado estabilidade por meio de concursos.
Declarações sobre o cenário pós-reality
Após manifestações públicas de antigos colegas sobre dificuldades econômicas, como Maycon Cosme, que revelou estar vivendo por meio de permutas, e Michel Nogueira, que passou a atuar como motorista de aplicativo, Cezar usou seu perfil no Instagram para oferecer uma visão crítica sobre o tema.
“Cada um escolhe seu destino. A gente ganha uma oportunidade imensa dentro do reality, faz o nosso melhor e se der para dar bom, deu. Se não der, tem que ter um plano B. O BBB não é um plano de vida e ninguém sabe que vai entrar lá. Ali é uma oportunidade. A vida é antes do BBB. No pós, são pouquíssimos que conseguem enriquecer”.
Experiência pessoal e planejamento financeiro
Cezar relatou que soube administrar os ganhos advindos do programa. “Aproveitei muito minhas oportunidades e fiquei um ano num hype muito grande. Já era concursado, já tinha uma vida estabilizada fora. Tudo que ganhei no BBB, carro, publicidades… juntei aquela grana inteira, comprei uma casa nova e vendi meu apartamento. Hoje tenho uma vida normal”.
Ele também pontuou que a visibilidade temporária não assegura estabilidade contínua. “É legal, você conhece um monte de gente famosa. Porém, as contas vencem. Então, tem que pagar fatura, e não é todo mês que você fecha publicidade e está na bonança”.
Crítica à romantização da fama
Cezar enfatizou os riscos de se apegar à fama como projeto principal de vida. “Não é fácil igual todo mundo acha que é. Por isso que não criei expectativa. Consegui viver bem durante o período em que eu estava ganhando bastante, depois as coisas vão baixando e você tem que seguir seu rumo”.
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Lucas Buda, que também integrou a mesma edição, compartilhou uma trajetória marcada por rejeição e superação.
“Saí com 300 mil seguidores, cancelado a ponto de ser o único participante daquela edição que não iria para o hotel de costume e que precisou sair pela porta de trás do Projac para ser escondido da mídia, dormir durante quatro dias com segurança 24h na porta do meu quarto”.
O ex-brother afirmou que buscou novos caminhos profissionais logo após a saída. “Comecei a produzir conteúdo assim que saí sobre os assuntos que eu dominava, todo dia saía pelo menos um ou dois vídeos. Fui até a Meta (empresa dona do Instagram, Facebook e WhatsApp) para fazer um curso sobre as plataformas, para entender como elas funcionavam”.
Ele também detalhou os investimentos que realizou com os prêmios recebidos: “Peguei 10 mil (reais) em prêmios que recebi e comprei tudo de equipamento (luz, microfone bom, telefone bom, estabilizador de imagem). Peguei parte dos 15 mil (reais) em dinheiro e paguei videomaker pra produzir vídeos melhores dos conteúdos que o meu público mais gostava e deu certo”.