A relação do Internacional com a arbitragem virou tema recorrente nesta temporada e, mais uma vez, as atenções se voltam para os tribunais esportivos. Depois de uma sequência de protestos que começou ainda no Gauchão, o vice‑presidente José Olavo Bisol foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e acabou absolvido das acusações de ofensa previstas no artigo 243‑F do CBJD.
Sendo assim, o dirigente está livre de qualquer punição nacional e poderá seguir normalmente nas competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol.
Origem da denúncia remonta ao estadual
A tensão entre Inter e arbitragem se intensificou no Campeonato Gaúcho. Na ocasião, Bisol disparou críticas à Federação Gaúcha de Futebol (FGF) após lances polêmicos, atitude que culminou em advertência do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul.
Por isso, o processo subiu para o STJD, que analisou o caso em caráter definitivo. Vale destacar que o artigo 243‑F prevê suspensão de 15 a 90 dias e multa financeira, mas, dessa vez, o pleno entendeu que não houve ofensa grave à honra.
Vitão, D’Ale e o efeito cascata de decisões contestadas
O desabafo do zagueiro Vitão após a partida contra o Corinthians exemplifica como o clima esquentou ao longo do ano. O defensor recebeu dois jogos de suspensão, porém o Colorado obteve efeito suspensivo enquanto aguarda julgamento do mérito.
Além disso, Andrés D’Alessandro também será apreciado pelo STJD pelos mesmos motivos, embora a data ainda não esteja definida. Cabe ressaltar que o clube mantém a linha dura de não se calar diante do que considera injustiças.
Impacto nos bastidores e recado para a arbitragem
A absolvição de Bisol reforça a postura do Inter: contestar, mas dentro dos limites jurídicos. Isso porque o departamento jurídico colorado ganhou respaldo para seguir recorrendo sempre que julgar necessário.
Portanto, a decisão cria precedente favorável em futuros embates e alivia a pressão sobre a direção num momento crucial da temporada.
Com isso, o Internacional ganha fôlego fora de campo enquanto luta pelos objetivos esportivos. Dessa maneira, a direção espera que a paz nos tribunais reflita em mais tranquilidade à beira do gramado, algo que, segundo os colorados, a arbitragem ainda lhes deve.


