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A declaração de Cicinho sobre a conquista da Libertadores de 2005 pelo São Paulo

Dos bastidores aos gramados: lateral revela detalhes inéditos de uma das maiores conquistas do Tricolor

O dia 14 de julho de 2005 permanece gravado na memória de milhões de torcedores do São Paulo. Foi nessa data que o clube conquistou sua terceira taça da Copa Libertadores da América, em uma noite mágica no Morumbi. Porém, o que muitos não sabiam eram os bastidores dessa campanha histórica agora revelados por Cicinho, lateral-direito titular daquele elenco.

Em entrevista recente, Cicinho trouxe à tona momentos marcantes e até curiosos da campanha. “Comer biscoito recheado escondido do treinador antes da final foi nossa válvula de escape para o nervosismo”, disse ele, rindo ao relembrar a leveza do grupo antes da decisão. Além disso, o ex-jogador destacou a força coletiva do elenco e a sinergia com a torcida, pontos que, segundo ele, fizeram toda a diferença naquela reta final.

Campanha de superação: de início turbulento ao título incontestável

O São Paulo começou a Libertadores de 2005 com instabilidade, ainda sob o comando de Emerson Leão. Após sua saída, Milton Cruz assumiu interinamente até a chegada de Paulo Autuori, que foi essencial para reorganizar o time. Vale destacar que a equipe enfrentou adversários de peso, como Palmeiras e River Plate, antes da final contra o Athletico-PR.

O empate por 1 a 1 no primeiro jogo deixou tudo em aberto, mas na volta, com um Morumbi lotado, o Tricolor atropelou: 4 a 0, encerrando um jejum de 12 anos sem Libertadores. Por isso, Cicinho descreve o título como “a realização de um sonho de infância”.

Uma conexão única com a torcida

Segundo o lateral, a energia da torcida foi fundamental. “A presença massiva no Morumbi criou uma atmosfera de decisão mundial”, relatou. Sendo assim, o apoio incondicional ajudou os jogadores a manterem o foco e superarem o nervosismo da grande final.

O legado e o desafio de reviver a glória

Cicinho também comentou sobre o atual momento do São Paulo. O clube, que hoje busca retomar o protagonismo continental, precisa, segundo ele, de “jogadores que façam a diferença em momentos decisivos”.

Dessa maneira, o ex-lateral acredita que o caminho de volta ao topo passa pelo trabalho coletivo e pela identificação com o clube. Com isso, a lembrança de 2005 segue como inspiração para que o Tricolor volte a sonhar alto e conquistar.