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Atlético-MG recorre à Fifa contra punição imposta pela Conmebol

Multa milionária, punições em série e bastidores quentes: entenda o movimento do Galo nos tribunais

O Atlético-MG resolveu levar sua insatisfação aos tribunais internacionais. Após ser multado em mais de R$ 1 milhão pela Conmebol devido a infrações cometidas por sua torcida durante a Libertadores de 2024, o clube acionou oficialmente a Fifa para contestar as punições. A informação foi revelada pelo GE, e marca mais um episódio da crescente tensão entre o Galo e a entidade sul-americana.

Vale destacar que a sanção foi motivada por dois principais fatores: o uso de sinalizadores nas arquibancadas da Arena MRV e gritos homofóbicos contra o goleiro Fábio, do Fluminense, nas quartas de final da competição. Por isso, a Conmebol aplicou multas que somam US$ 180 mil (cerca de R$ 1,026 milhão).

Além disso, o Atlético foi penalizado por outras infrações administrativas consideradas reincidentes, isso porque o clube já havia sido advertido anteriormente pelo uso de artefatos pirotécnicos em jogos da Libertadores, como na partida contra o River Plate.

Ação na Fifa e expectativa por ressarcimento

Inconformado com o peso da sanção, o clube mineiro entrou com recurso na Fifa alegando excesso nas punições e pleiteando ressarcimento financeiro. Com isso, o caso será avaliado em audiência marcada para o dia 11 de agosto. A expectativa da diretoria é obter um parecer favorável ou, no mínimo, a revisão dos valores.

Cabe ressaltar que o Atlético já cumpre parte das penalidades na atual Copa Sul-Americana, onde teve que disputar dois jogos em casa sem público, contra o Deportes Iquique e o Caracas. Sendo assim, o clube também apresentou uma segunda ação à Fifa relacionada a essas partidas.

Atlético busca proteger seus interesses dentro e fora de campo

Dessa maneira, o Atlético-MG demonstra que pretende defender seus interesses não apenas nos gramados, mas também nos bastidores do futebol internacional. Porque, para a diretoria alvinegra, as punições da Conmebol extrapolaram o limite do razoável.

Portanto, o desfecho do caso pode abrir precedentes importantes para outros clubes sul-americanos. Desse jeito, a Fifa será responsável por decidir até onde vai o poder disciplinar da Conmebol e o quanto os clubes podem se proteger juridicamente em situações semelhantes.