O torcedor são-paulino recebeu, nesta sexta-feira (18), uma atualização oficial do departamento médico sobre a situação clínica de Lucas Moura. O camisa 7, peça importante no elenco de Luis Zubeldía, ainda não tem data definida para retornar aos gramados, embora esteja em fase avançada de reabilitação.
O clube divulgou um relatório técnico-assistencial que explica por que o processo está sendo conduzido com cautela e transparência, isso porque o atleta sofreu uma recidiva da lesão ligamentar no joelho direito.
A primeira lesão aconteceu em março, com diagnóstico de estiramento da cápsula posterior e lesão ligamentar parcial. Após um início promissor na reabilitação, Lucas voltou a campo em maio, contra o Alianza Lima, e sofreu novo trauma no local, o que levou a um quadro de edema intra-articular e necessidade de retomada do protocolo fisioterapêutico.
Sinais de recuperação animam, mas dores ainda persistem
Atualmente, Lucas encontra-se em fase final de cicatrização. De acordo com o clube, exames de imagem recentes mostram reorganização tecidual e reabsorção do edema. Além disso, os testes isocinéticos indicam que a força muscular está restaurada, a mobilidade está preservada e o controle neuromuscular é adequado.
Porém, o jogador ainda relata incômodo na parte posterior do joelho, principalmente em ações de explosão, como arranques e acelerações, que são justamente marcas registradas de seu estilo de jogo. Por isso, a equipe médica decidiu intervir com um novo procedimento.
Procedimento intervencionista como aposta para retorno
Sendo assim, nesta sexta-feira (18), Lucas Moura será submetido a uma injeção retrocapsular com função analgésica e antiinflamatória, guiada por ultrassom. O objetivo é aliviar os sintomas dolorosos e otimizar seu retorno ao elenco principal. Cabe ressaltar que o procedimento está dentro dos protocolos indicados para esse tipo de quadro clínico.
Retorno depende da resposta biológica do corpo
Vale destacar que, apesar da boa resposta até aqui, não há previsão exata para o retorno de Lucas. Isso porque o processo de cicatrização é biológico e varia de atleta para atleta. Dessa maneira, o São Paulo reforça que seguirá priorizando a segurança, a performance e a longevidade do jogador. Com isso, o torcedor deve manter a paciência e a confiança no trabalho da comissão médica.
Desse jeito, a expectativa é que, superadas as dores residuais, Lucas possa voltar a ser decisivo no segundo semestre, um reforço de peso para os desafios que o Tricolor ainda enfrentará em 2025.