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Palmeiras: a declaração de Leila Pereira sobre renovação com Abel Ferreira

Palmeiras negocia a renovação contratual de Abel Ferreira, que já está há cinco anos à frente do Alviverde e é multicampeão

Com vínculo contratual até dezembro deste ano, o técnico Abel Ferreira segue em negociação com a diretoria do Palmeiras para uma possível renovação. A presidente Leila Pereira reforçou, nesta quinta-feira (18 de julho), que pretende contar com o treinador português até o fim de sua gestão, que se encerra ao final de 2027.

Durante entrevista ao programa Esportes S/A, da CNN, Leila foi direta ao comentar a situação contratual do comandante alviverde: “O contrato dele vence no final desse ano, então estamos conversando. Meu grande desejo é que ele fique conosco até o final do meu mandato, em dezembro de 2027”.

A dirigente também abordou o planejamento da equipe para o restante da temporada. Segundo ela, o clube mantém atenção ao mercado, mesmo após já ter contratado oito jogadores em 2025. “O Palmeiras está sempre atento ao mercado para fortalecer o elenco. Nosso objetivo é conquistar títulos”.

Com o time disputando simultaneamente a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro e a Libertadores, a presidente projetou novos objetivos para o segundo semestre. “Eu quero voltar para o Mundial, viu? Preciso de uma Libertadores. E nós estamos trabalhando muito pra isso”.

A participação recente no Mundial de Clubes, que se encerrou no último dia 13, também foi destacada por Leila, que ressaltou a importância da competição para os clubes sul-americanos. “Foi uma experiência incrível. Eram 32 clubes, enormes, os melhores do mundo. E dentre esses, eu era a única mulher [como presidente]. Isso é muito representativo para todas nós”.

Além disso, ela apoiou publicamente a proposta do presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, que defende a realização do torneio mundial a cada dois anos. “Acho que seria fantástico para o futebol mundial”, afirmou. Para Leila, os clubes brasileiros têm condições de competir em alto nível com os europeus: “Nós conseguimos jogar de igual pra igual. Foi uma experiência ímpar”.

Ao comentar sobre a tentativa de consolidação de uma liga nacional de clubes, a presidente lamentou a falta de consenso entre os dirigentes. “Se você perguntar, todos querem e acham importante a formação de uma liga. Mas na hora que senta, aí começam os problemas. Um querendo mais do que o outro”.

Para ela, o fortalecimento coletivo do futebol brasileiro é fundamental. “Não adianta o Palmeiras jogar com clubes completamente quebrados. Se quisermos um produto forte, que interesse o mercado exterior, precisamos fortalecer a todos”.

Por fim, Leila foi crítica à resistência de alguns clubes quanto à divisão equitativa das receitas geradas por uma possível liga. “Eu jamais vou achar que o Palmeiras é maior que o futebol brasileiro, porque nenhum é. Eu penso diferente do presidente do Flamengo”.