O Santos perdeu por 2 a 1 para o Internacional, na noite desta quarta-feira (24), na Vila Belmiro, o técnico Cleber Xavier concedeu entrevista e analisou de forma direta os fatores que determinaram o resultado negativo.
Embora tenha elogiado o desempenho do Peixe com a bola nos pés, o treinador destacou a eficiência do adversário nas transições ofensivas, lideradas por Wesley, Borré e Bernabei.
“O Inter é isso mesmo. Marca bem, tira os espaços por dentro, aproveita as transições com Wesley, Borré e com Bernabei. Era um jogo arriscado”, resumiu Xavier, ao justificar por que o Santos, mesmo com maior volume de jogo, acabou derrotado diante de sua torcida.
Posse de bola, criação… e vulnerabilidade
De acordo com o treinador santista, o time teve mais posse de bola e criou boas oportunidades, mas pecou nas coberturas defensivas. “Eles foram efetivos no contra-ataque. Mas foram poucas ocasiões. Nós colocamos o Inter em baixa. Fora o gol, o Inter teve duas ou três chances só em contra-ataque”, destacou.
Cabe ressaltar que o Santos dominou boa parte das ações ofensivas, principalmente no segundo tempo, mas não conseguiu transformar o controle territorial em superioridade no placar. Com isso, viu-se vulnerável nas jogadas em velocidade, ponto forte da equipe gaúcha.
Santos mira ajustes e reabilitação no Brasileiro
Xavier afirmou que o foco agora é na recuperação imediata no Campeonato Brasileiro, priorizando não apenas os resultados, mas também o desempenho coletivo da equipe nas próximas rodadas.
Sendo assim, ajustes táticos mais profundos deverão ser implementados, buscando um equilíbrio entre a proposta ofensiva característica do Santos e uma maior solidez defensiva, algo que se mostrou vulnerável diante do Internacional, especialmente nas jogadas em velocidade.
Vale destacar que o Peixe ainda sonha com objetivos maiores na competição nacional, como uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores, o que torna cada ponto disputado essencial.
Por isso, o comando técnico trabalha intensamente para reforçar a consistência do time, tanto na parte física quanto na organização dentro de campo, com atenção especial à recomposição e marcação em bloco.
Dessa maneira, o Santos espera reagir rapidamente, corrigindo falhas estruturais e de posicionamento, mas sem abrir mão de seu estilo de jogo ofensivo, dinâmico e com posse de bola dominante, que historicamente é parte da identidade do clube.