A WTorre e o Palmeiras discutem a modernização do gramado sintético do Allianz Parque, instalado em 2020. A troca ainda está em fase de análise e, segundo os envolvidos, visa implementar uma tecnologia mais avançada que suporte melhor o alto volume de partidas e eventos realizados no estádio, sem comprometer a qualidade da superfície.
Desde sua inauguração, em 2014, o Allianz Parque se consolidou como um dos principais centros de entretenimento do país. Em 2024, por exemplo, o local recebeu 77 grandes eventos — sendo 30 jogos e 47 shows — que atraíram mais de 2,5 milhões de pessoas. A elevada demanda tem levado a administradora a buscar alternativas para preservar o bom estado do campo.
Embora o gramado atual, fornecido pela Soccer Grass, esteja dentro do prazo de garantia de dez anos e ainda não apresente falhas estruturais, a WTorre considera que novas tecnologias disponíveis no mercado podem oferecer benefícios adicionais. A empresa também estuda uma eventual substituição da prestadora de serviços de manutenção.
Aliás, a Total Grass surge como uma possível concorrente na nova licitação. A empresa já é parceira da diretoria alviverde na reforma do gramado de um dos campos do Centro de Treinamento e também na Arena Barueri, que vem sendo utilizada como alternativa quando o Allianz está indisponível. O material da Total Grass foi bem avaliado por comissão técnica e jogadores.
A decisão final, contudo, ainda não foi tomada. A WTorre informou que as tratativas seguem em andamento e que qualquer mudança no estádio será realizada com planejamento, de modo a não prejudicar o cronograma de eventos previamente definidos. A previsão, caso o projeto avance, é de que a obra ocorra no início do próximo ano.
Portanto, apesar de não haver problemas técnicos com o atual gramado, a busca por aprimoramentos reforça a intenção conjunta de Palmeiras e WTorre em manter o Allianz Parque como uma referência em infraestrutura esportiva e de entretenimento no país.