O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, mais conhecido como Oruam, recebeu uma notificação formal para desocupar a mansão onde morava, localizada no bairro do Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A residência de alto padrão, avaliada em R$ 40 milhões, era ocupada pelo artista e sua noiva, a influenciadora Fernanda Valença, havia quase dois anos.
A propriedade, situada em um condomínio fechado com vista para o mar da Barra da Tijuca, possui aproximadamente 3 mil metros quadrados. O imóvel conta com cinco suítes, sete banheiros, piscina de borda infinita, sauna, área gourmet, jardim suspenso e sistema de energia fotovoltaica.
Também há salas de jantar, estar e TV, além de um elevador panorâmico que liga os pavimentos da casa.
Motivos da desocupação
Segundo a defesa do artista, o motivo principal da saída foi a “alta exposição” da residência, acentuada após episódios envolvendo a Polícia Civil. A primeira notificação, ainda em fevereiro deste ano, teria alertado para o incômodo causado pela visibilidade da mansão. Posteriormente, os advogados receberam nova comunicação, desta vez acompanhada de proposta de acordo para a desocupação.
Em comunicado, os representantes do artista afirmaram: “A condição se agravou, tornando inviável sua permanência no local.”
Ainda conforme os advogados, a saída ocorre de forma amigável, com o conhecimento da família e dentro do prazo estipulado em comum acordo com os proprietários.
Prisão e repercussão
Oruam teve prisão decretada na terça-feira (22), conforme decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A detenção ocorreu após confusão em frente à residência, que dificultou o cumprimento de mandado de busca contra um adolescente de 17 anos, apontado pela polícia como principal ladrão de carros do estado.
Desde então, o rapper encontra-se detido no presídio de Bangu 3. A família do artista passou a conduzir as negociações sobre a saída do imóvel.
Alegações de dívida e contraponto da defesa
Os proprietários do imóvel alegaram também a existência de uma dívida de R$ 600 mil, acumulada por Oruam. No entanto, a defesa do cantor nega a pendência financeira e insiste que o motivo da desocupação tem relação apenas com a exposição excessiva e com o desejo dos donos de preservar a privacidade do local.
