Com uma carreira consolidada no jornalismo televisivo, Leilane Neubarth atua atualmente como apresentadora na Globonews. Aos 66 anos, a comunicadora é uma das vozes mais conhecidas da emissora, com trajetória marcada pela cobertura de grandes eventos nacionais e internacionais.
Nessa terça-feira (29), ela foi alvo de hostilidade enquanto realizava compras em uma loja no Rio de Janeiro, episódio que a levou a se pronunciar publicamente.
Durante a tarde, enquanto circulava por uma loja, Leilane foi surpreendida por uma mulher que passou a ofendê-la verbalmente por sua atuação profissional. Segundo a jornalista, a agressão aconteceu de forma repentina e gratuita. Após perceber que estava sendo atacada, ela gravou parte da situação com o celular.
“Eu estava numa loja fazendo compras, quando fui vítima de uma agressão gratuita. Do nada, esta mulher começou a me agredir e me xingar. Eu demorei um pouco pra entender que minha única ‘arma’ contra aquela agressão gratuita era meu celular”, e completou:
“Gravei só o final do ataque. Além de agressiva, ela foi extremamente debochada, parecendo se exibir na agressão. Por isso decidi postar aqui”, relatou Leilane em sua conta oficial no Instagram.
A jornalista ainda refletiu sobre o episódio: “Ninguém precisa gostar de ninguém. Mas acredito realmente que ‘o respeito é a luz que ilumina a escuridão da intolerância'”.
O conteúdo das agressões
No vídeo divulgado, a mulher que a abordou afirma: “Vocês repórteres da Globo são insuportáveis, fazem um jornalismo de lixo. Eu posso dizer, porque eu assistia à Rede Globo”. Em seguida, ela ironiza a gravação feita por Leilane:
“Vai botar no jornal? Ai, eu estou com o cabelo bom hoje? Queria estar melhor. Estou vindo do hospital, entendeu? Eu trabalho pra cacete. Trabalho com gente pobre, muito pobre, que acreditam nas bobagens que vocês falam. ‘Jornalixo'”.
Mesmo após o confronto, a mulher seguiu circulando pela loja, demonstrando indiferença ao impacto do ataque.
Repercussão nas redes sociais
Após a publicação do vídeo, diversos colegas de profissão e personalidades públicas prestaram apoio à jornalista. Entre os comentários, destacam-se mensagens de solidariedade e indignação diante do episódio.
Renata Ceribelli escreveu: “Amiga, sinta-se acolhida. Essa atitude fala sobre ela e não sobre você”. Já Rita Batista afirmou: “Criminosa. Leilane, minha querida, um abraço carinhoso”. Em outro comentário, uma seguidora completou: “Meu amor, coitada dessa senhora que deve ter uma vida rancorosa e sem amor. Você é muito maravilhosa, fod*-se ela! Todo amor para você”.
Reflexão e desabafo
Leilane decidiu tornar público o ataque como uma forma de expor a intolerância crescente enfrentada por profissionais da imprensa. Conforme relatado, ela demorou a reagir, mas usou o próprio celular como forma de defesa simbólica.
O vídeo gravado e publicado em suas redes sociais rapidamente repercutiu e reacendeu discussões sobre respeito, liberdade de expressão e o papel da mídia.
“Demorei alguns segundos para entender o que estava acontecendo. A única ‘arma’ que eu tinha era o meu celular”.
