Em uma virada de madrugada que ficará marcada na história do futebol sul-americano, o Corinthians assinou um novo contrato de fornecimento de material esportivo com a Nike, no valor total de R$ 1,3 bilhão. O anúncio foi feito neste sábado (2) pelo presidente interino Osmar Stabile, durante evento de inauguração do novo espaço do Terrão, no Parque São Jorge.
“Nessa madrugada, o Corinthians assinou o maior contrato de camisas do futebol sul-americano, por volta das 2h. Aproximadamente, 1.3 bilhão”, afirmou Stabile. Vale destacar que o novo vínculo terá duração de dez anos, válido até 2035, e garante à Nike a continuidade da parceria que já dura 22 anos.
Nike dobra valor do contrato e perdoa dívidas antigas
Segundo apurações do site Meu Timão, a renovação do contrato foi resultado de negociações intensas, que chegaram a exigir viradas de noite por parte da diretoria. Por isso, o clube considerou o desfecho como altamente positivo. A Nike dobrou o valor pago no contrato anterior, além de abrir mão de parte dos lucros gerados pela venda de produtos licenciados com o escudo do Timão fabricados por terceiros.
Além disso, a fornecedora deixou de cobrar dívidas antigas referentes ao fornecimento de material acima do estipulado em acordos anteriores. Cabe ressaltar que o clube chegou a negociar com outras marcas, como a Adidas, mas decidiu manter a fidelidade à Nike, sendo atualmente o único time brasileiro a ostentar a logomarca da empresa norte-americana.
Desempenho esportivo pode turbinar receitas
O novo contrato também prevê bônus e receitas variáveis, que poderão ser ativadas conforme o desempenho da equipe nos campeonatos. Sendo assim, o clube pode elevar ainda mais os ganhos caso alcance resultados expressivos em campo.
Isso porque, mais do que cifras fixas, o acordo visa estimular o crescimento esportivo e comercial do Corinthians. Com isso, o Timão reforça sua posição como uma das marcas mais valiosas do futebol brasileiro, dentro e fora de campo.
Dessa maneira, o clube projeta estabilidade financeira, modernização estrutural e novos investimentos, desse jeito, a Fiel pode sonhar alto. Portanto, o novo acordo é mais que um contrato: é um passo estratégico para a próxima década.
