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Carlos Miguel, ex-Corinthians, e John, do Botafogo: goleiros brasileiros movimentam o mercado

Enquanto o Glorioso recusa oferta milionária por John, Carlos Miguel pode voltar ao Brasil

O Botafogo foi direto ao ponto: recusou uma proposta de 8 milhões de euros (cerca de R$ 51 milhões) feita pelo West Ham pelo goleiro John, um dos pilares da equipe nas conquistas da Libertadores e do Brasileirão em 2024. A decisão mostra que o clube não está disposto a abrir mão de um dos seus jogadores mais valorizados por valores considerados abaixo do esperado. 

Vale destacar que o atleta, comprado junto ao Santos por R$ 7 milhões, teve seu contrato renovado até 2028 com aumento salarial e alta multa rescisória.

Além disso, John já vinha sendo monitorado por grandes clubes da Europa, como Manchester United e Everton, embora apenas o West Ham tenha formalizado uma proposta. Isso porque seu desempenho vem chamando atenção desde o ano passado. Em 2024, foi eleito o melhor goleiro da Libertadores e do Brasileirão, se consolidando como nome de peso no elenco de Artur Jorge.

Por isso, mesmo com os altos valores oferecidos, o Botafogo entende que pode negociar por cifras ainda mais vantajosas, sendo assim, a recusa pode ser uma estratégia para valorizar ainda mais o arqueiro, que soma 84 jogos com a camisa alvinegra.

Carlos Miguel em baixa na Europa e sondado no Brasil

Enquanto John permanece no radar europeu, Carlos Miguel, ex-Corinthians, vive momento oposto. Sem espaço no Nottingham Forest, o goleiro de 2,04 metros foi incluído na lista de negociáveis do clube inglês. O atleta, que saiu do Brasil com status de promessa, não conseguiu se firmar no futebol europeu, e seus representantes já buscam um novo destino.

Dessa maneira, cresce a possibilidade de retorno ao futebol brasileiro. Cruzeiro e Palmeiras monitoram de perto a situação. Carlos Miguel, de apenas 26 anos, ainda é visto como um goleiro de grande potencial, e sua passagem sólida pelo Corinthians reforça esse argumento.

Com isso, o mercado de goleiros brasileiros ganha destaque nesta janela de transferências. De um lado, um nome em alta que desperta o interesse internacional, mas é protegido por cláusulas fortes. Do outro, um talento que tenta se recolocar após um ciclo abaixo das expectativas.

Cabe ressaltar que o movimento dos clubes reforça a valorização dos arqueiros formados no Brasil, exportação histórica do país. Portanto, a disputa por John e Carlos Miguel promete ganhar novos capítulos até o fechamento da janela. 

Desse jeito, os próximos dias podem definir rumos importantes para os dois goleiros e para os clubes envolvidos.