O clássico entre Palmeiras e Corinthians, válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil de 2025, teve muito mais do que gols e rivalidade em campo. Além disso, o confronto terminou marcado por fortes reclamações e atitudes inflamadas por parte da comissão técnica do Verdão, culminando em expulsões e declarações polêmicas registradas em súmula pelo árbitro Anderson Daronco.
O Palmeiras acabou sendo eliminado após perder por 2 a 0 para o maior rival, em noite tensa no Allianz Parque. Por isso, a frustração transbordou no banco alviverde, especialmente por parte dos auxiliares João Martins e Vitor Castanheira, ambos integrantes da comissão técnica liderada por Abel Ferreira.
João Martins: ofensas, gestos e acusação pesada
Segundo a súmula de Daronco, João Martins foi expulso aos 47 minutos do primeiro tempo, logo após o Palmeiras sofrer um gol. O auxiliar protestou veementemente contra a arbitragem com ofensas diretas ao juiz. Após a expulsão, realizou o chamado “sinal de banana” com os braços, gesto considerado insultuoso e, no intervalo, voltou a atacar verbalmente a equipe de arbitragem na zona mista: “tem que ser preso, tem que ser preso, tem que ser preso”.
Cabe ressaltar que esse tipo de comportamento pode gerar punições mais severas no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Isso porque envolve acusações de agressividade verbal e gestual contra a autoridade máxima da partida.
Vitor Castanheira: invasão de campo e recusa em sair
Já Vitor Castanheira foi expulso aos 31 minutos da segunda etapa, durante um princípio de tumulto em campo. O auxiliar técnico invadiu o gramado para confrontar os jogadores do Corinthians e, ao ser expulso, dirigiu-se ao quarto árbitro com os dizeres: “só vai me expulsar, só fazem merda, falta no Weverton não marcaram seu merda”.
Dessa maneira, o clássico terminou com clima extremamente quente e clima pesado nos bastidores. Sendo assim, o Palmeiras não apenas se despediu da Copa do Brasil, como também deverá lidar com desdobramentos disciplinares nos próximos dias.
Com isso, fica evidente que o nervosismo da partida ultrapassou os limites do campo. Vale destacar que a comissão técnica alviverde pode sofrer consequências administrativas e jurídicas. Portanto, o episódio repercute não só pela eliminação, mas pelo comportamento que acendeu um alerta no futebol brasileiro.
