O Vasco garantiu sua vaga nas quartas de final da Copa do Brasil com uma vitória por 3 a 1 sobre o CSA, em São Januário, na noite desta quinta-feira (07). O resultado consolidou a classificação da equipe carioca após o empate sem gols no jogo de ida, em Maceió. Apesar do triunfo convincente, o técnico Fernando Diniz adotou um tom de alerta na coletiva pós-jogo: “Fizemos um primeiro tempo brilhante e no segundo caímos mais de produção do que devia”.
Além disso, o treinador fez elogios pontuais ao desempenho de Rayan, autor de boas jogadas no início da partida, mas que, segundo Diniz, ainda precisa aprender a lidar com situações de jogo sem o suporte constante da comissão técnica. “Tem que se virar sem ninguém orientando”, pontuou.
Rendimento ofensivo agrada, mas aproveitamento preocupa
Mesmo com a classificação garantida, Diniz voltou a cobrar eficiência do setor ofensivo. O Vasco finalizou 28 vezes ao gol, mas converteu apenas três oportunidades. “Tínhamos que ter feito mais. Foi um volume para fazer mais gols”, destacou. Por isso, o treinador acredita que transformar o volume ofensivo em mais gols será fundamental nas próximas fases do torneio.
Cabe ressaltar que o desempenho coletivo tem evoluído, mas a instabilidade nos 90 minutos ainda preocupa. Sendo assim, a busca por regularidade será determinante para o sucesso cruzmaltino em 2025.
Defesa de Vegetti e a ciência por trás das escolhas
Diniz também saiu em defesa de Vegetti, que passou em branco mais uma vez, mas tem papel tático valorizado. “Ele ajuda o time. Não é só força ofensiva, ele é um grande artilheiro”, afirmou. Isso porque, segundo o técnico, a presença física e o condicionamento do atacante são indispensáveis, inclusive em bolas aéreas defensivas.
Vale destacar: mesmo aos 35 anos, Vegetti é um dos que mais correm em campo, de acordo com os dados fisiológicos. “Ele tem muita saúde. Não tem decréscimo físico”, frisou Diniz. Dessa maneira, o camisa 99 se mantém como peça-chave do elenco.
Desafio no Brasileirão: hora de virar a chave
Com isso, o Vasco agora foca no Campeonato Brasileiro, onde luta para sair da zona de rebaixamento. Desse jeito, o duelo contra o Atlético-MG, neste domingo (10), em São Januário, ganha ares decisivos.
Portanto, a vitória sobre o CSA precisa servir de combustível, e não de acomodação, para a sequência da temporada. Porque se o primeiro tempo foi brilhante, manter o ritmo até o fim será o verdadeiro desafio daqui pra frente.