O primeiro turno do Brasileirão 2025 encerrou-se com um saldo expressivo de controvérsias envolvendo a arbitragem. Conforme análise do especialista Paulo Caravina, cinco lances se destacaram negativamente, despertando críticas de torcedores e debates entre comentaristas. A lista reúne decisões tomadas em diferentes rodadas e estádios, mas com repetições marcantes de personagens e locais.
No quinto lugar, está o duelo entre Grêmio e Flamengo, pela terceira rodada. Na ocasião, o árbitro Ramon Abatti Abel deixou de assinalar um toque de mão de Gerson dentro da área, decisão que gerou protestos imediatos da equipe gaúcha. Aliás, o estádio gremista volta a aparecer mais de uma vez no levantamento.
Já na quarta posição, novamente na Arena do Grêmio, o árbitro Bruno Arleu marcou um pênalti em Braithwaite durante a partida contra o Bahia, válida pela quarta rodada. Segundo Caravina, o lance foi mal interpretado e acabou interferindo diretamente no andamento do jogo.
O terceiro erro listado aconteceu na Ilha do Retiro, no confronto entre Sport e Palmeiras. Mais uma vez com Bruno Arleu no apito, foi marcado um pênalti em Raphael Veiga que, segundo a avaliação do especialista, não deveria ter sido assinalado. Esse episódio reforça a presença recorrente de determinados árbitros nas decisões contestadas.
A segunda colocação também se deu na Ilha do Retiro, mas envolvendo Fortaleza e Sport, na sexta rodada. O árbitro Matheus Candançan não validou um gol para a equipe cearense, mesmo com indícios de que a bola havia ultrapassado a linha. O lance repercutiu bastante, já que poderia alterar o resultado final da partida.
O topo do ranking ficou reservado para o Gre-Nal 447, disputado na Arena do Grêmio. Nessa partida, o árbitro Bráulio Machado não assinalou pênalti a favor do time da casa, em um momento crucial do clássico contra o Internacional. O episódio foi amplamente debatido após o apito final, reforçando a tensão histórica que envolve o duelo.
De acordo com Caravina, os lances escolhidos representam situações em que a arbitragem falhou de forma clara e com impacto direto nos resultados.
“São decisões que, mesmo com a tecnologia disponível, não tiveram o desfecho correto. Isso preocupa para o restante do campeonato”, afirmou o especialista.
O levantamento ressalta que, apesar da utilização do VAR, erros persistem e geram grande insatisfação. Afinal, o recurso tecnológico foi implantado justamente para reduzir equívocos e trazer mais justiça ao jogo.
Com o segundo turno prestes a começar, a expectativa é de que os árbitros consigam minimizar as falhas e conduzir partidas com mais segurança. Entretanto, como mostram os episódios recentes, a pressão sobre a arbitragem brasileira segue alta e os próximos capítulos prometem novos debates.
