No emocionante confronto entre Atlético Nacional e São Paulo pelas oitavas de final da Libertadores, uma situação de tensão tomou conta do ambiente logo aos 12 minutos, quando o time colombiano teve a chance de abrir o placar com um pênalti. Vale destacar que os torcedores são-paulinos ainda estavam abalados pela recente eliminação na Copa do Brasil, também nos pênaltis. Com isso, a atuação de Rafael se tornou decisiva, transformando o drama em esperança para a torcida.
Diferente da última vez em que foi expulso contra o Athletico-PR, Rafael estava determinado a se destacar. Ele enfrentou Edwin Cardona, jogador experiente com passagens pela seleção da Colômbia e pelo Boca Juniors.
Além disso, o goleiro aplicou uma estratégia meticulosa: pressionar Cardona e só decidir para qual lado pular depois de observar a movimentação do atacante. “Eu acabei esperando ele bater, eu já tava falando com ele que eu ia esperar. No primeiro pênalti, eu já tinha acertado porque eu vi que ele ia bater no canto”, explicou Rafael, detalhando sua preparação e instinto.
Estratégia e treino fazem a diferença
No primeiro pênalti, Cardona mandou a bola para fora, mas Rafael estava pronto para a defesa caso fosse necessário. Na segunda cobrança, o goleiro aguardou mais um instante, prevendo um possível chute ao centro, e conseguiu defender com sucesso. Sendo assim, sua leitura de jogo e controle emocional foram fundamentais para manter o São Paulo em vantagem.
O técnico Hernán Crespo comentou sobre o treinamento da equipe para situações de pênalti, mas alertou que estudo e preparação não garantem sucesso: “Que estudamos, estudamos (como ele bate). Mas não é garantia de nada. Nós sabíamos que Cardona ia bater ali? Tem que perguntar ao treinador de goleiros se passou essa informação”, afirmou.
Esperança renovada para 2025
Com as últimas eliminações ainda frescas na memória dos torcedores, a performance de Rafael renova a confiança da torcida do São Paulo. Por isso, com um goleiro que alia habilidade e inteligência tática, os são-paulinos agora olham para o futuro da Libertadores com otimismo renovado, acreditando que momentos decisivos podem ser superados com estratégia e coragem.