João Pedro Zappa, conhecido por papéis em produções como Nos Tempos do Imperador e Os Dias Eram Assim, surpreendeu o público ao compartilhar uma situação inesperada envolvendo um rato durante sua participação no programa Que História é Essa, Porchat?, exibido no GNT.
Durante o relato, o ator revelou que, ao se mudar para uma nova casa com a irmã, foi surpreendido pela presença de um rato na cozinha. Apesar de tentarem diversas formas de evitar a circulação do animal, a solução encontrada por um funcionário da casa foi instalar uma ratoeira. Dias depois, o dispositivo capturou o animal, que ficou preso pela perna. “Quando eu fui ver, um ratinho, camundongo, preso pela perna, agonizando, me olhando com olhos do gato do Shrek”, contou o ator, ao descrever o momento em que encontrou o bicho ferido.
Sensibilizado pela cena, Zappa decidiu agir. “Aquilo me deu um aperto no peito, eu falei, ‘eu preciso ajudar esse rato’. Era culpa nossa, ele ficou preso lá porque a gente botou uma armadilha”, afirmou. Em seguida, recordou que havia seringas em casa, usadas anteriormente para tratar sua cachorra, e pensou em utilizá-las para sacrificar o animal. “Eu falei, ‘vou dar uma injeção de dipirona nesse rato’”, disse, relatando a tentativa de acabar com o sofrimento do camundongo.
Entretanto, o resultado foi inusitado. Após aplicar a substância, o rato chegou a desmaiar. Zappa acreditou ter provocado a morte do animal. “Eu pensei, eu acho que matei o rato de overdose de dipirona ou do coração”, comentou. No entanto, poucos segundos depois, o roedor se recuperou de forma inesperada. “O rato virou o super rato, se sacolejou, saiu da ratoeira. Foi uma loucura”, completou, descrevendo que, depois de capturá-lo com panos, o soltou na rua.
A narrativa de Zappa se encaixa no perfil do programa, que valoriza histórias surpreendentes e bem contadas, tanto de convidados famosos quanto de pessoas anônimas. Conforme explicou Fábio Porchat, criador e apresentador da atração, o processo de escolha passa por curadoria. Os relatos são enviados previamente em áudio ou vídeo, e avaliados quanto ao potencial cômico, inusitado ou emocional. “A ideia é que seja a primeira vez para todo mundo”, explicou Porchat sobre a dinâmica de condução dos causos, mesmo já tendo escutado a história antes da gravação.
Ainda que o episódio narrado por Zappa envolva um cenário inusitado e cause espanto à primeira vista, a forma descontraída e espontânea com que o ator conduziu o relato reforçou sua habilidade de envolver o público, mesmo longe dos roteiros tradicionais da teledramaturgia.
