A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já definiu que o futebol nacional contará com o recurso do impedimento semiautomático a partir da temporada 2026. O anúncio foi feito pelo presidente da entidade, Samir Xaud, que ressaltou o avanço tecnológico como parte do planejamento para modernizar as competições organizadas pela CBF.
Segundo o dirigente, o estudo para implantação já está em andamento. Ele destacou que a prioridade é unir tecnologia e capacitação dos árbitros, a fim de elevar o nível das arbitragens e garantir maior transparência nas partidas.

“A gente já tem um estudo. Estamos caminhando com o estudo para implementação do impedimento semiautomático a partir do ano que vem. A gente quer trazer a modernidade e trazer a educação continuada para dentro da arbitragem para a gente estar melhorando o nível dos nossos árbitros e dando mais uma lisura a mais para os nossos campeonatos”, afirmou.
Embora o início esteja previsto para 2026, ainda não há definição sobre qual competição receberá a tecnologia primeiro. O mandatário frisou que a data de estreia dependerá do processo de capacitação dos árbitros e da adaptação da estrutura nos estádios.
“Estamos estudando a data de início, porque a gente tem que capacitar a arbitragem também, então tem todo um processo que vem antes de dizer a gente falar: ‘Eu não sei se vai ser para competição A, qual competição vai começar’. Mas em 2026 nós teremos, sim, o impedimento semiautomático”, ressaltou.
Outro ponto abordado foi a questão financeira. Xaud garantiu que todos os custos da implementação serão arcados pela própria CBF, incluindo adaptações necessárias nos estádios brasileiros. “(O custo será) Todo (arcado pela) CBF. Todo. Tem adaptação de estádio”, disse.
A entidade também avalia o impacto da venda de mando de campo em relação ao uso da tecnologia. De acordo com o presidente, todos os estádios que recebem jogos da Série A do Campeonato Brasileiro estarão equipados para operar com o impedimento semiautomático, o que evita possíveis entraves .
“Todos os estádios série A, hoje, que nós temos jogos, eles vão ser servidos de tecnologia para o impedimento. Então, acho que isso (possível venda de mando de campo) não vai ser problema de venda de jogo. Acho que todos os estádios estarão aptos para receber o impedimento semiautomático”, concluiu.
Assim, a medida coloca o futebol brasileiro em sintonia com práticas já utilizadas em torneios internacionais, marcando mais um passo da CBF na busca por maior modernização e padronização da arbitragem.