O Corinthians atravessa um dos momentos mais delicados da sua história recente jogando na Neo Química Arena pelo Campeonato Brasileiro. O desempenho dentro de casa tem chamado atenção negativamente, já que a equipe acumula números piores do que em temporadas anteriores, inclusive na de 2007, quando foi rebaixada.
A derrota por 2 a 1 para o Bahia no sábado (16) ampliou para cinco a sequência de jogos sem vitórias como mandante no Brasileirão. Essa é a pior marca da equipe na arena desde sua inauguração e não ocorria desde 2007, ano em que o clube ficou sete partidas sem vencer em casa.
Atualmente, em dez partidas disputadas em Itaquera no campeonato, o Timão soma quatro vitórias, três empates e três derrotas, o que representa apenas 50% de aproveitamento.
Mais derrotas do que em 2007
A campanha de 2025 apresenta um dado que causa ainda mais preocupação. Após 20 rodadas, o Corinthians já sofreu três derrotas em casa, superando o desempenho do time que foi rebaixado em 2007, quando havia perdido apenas duas no mesmo período.
Na comparação geral, a equipe de 2007 tinha 27 pontos ao fim do primeiro turno, quatro acima da zona de rebaixamento. Já o atual elenco soma apenas 22 pontos, apenas três acima do Z4.
Estatísticas de risco e projeções
De acordo com cálculos da Universidade Federal de Minas Gerais, a chance de queda do Corinthians subiu para 25,1% após o revés diante do Bahia. No fim do primeiro turno, o índice era de 17,1%.
Para escapar do risco, as projeções indicam a necessidade de pelo menos 49 pontos, o que exige um desempenho bem superior ao mostrado até agora.
Público e ocupação da arena
O cenário em campo contrasta com a presença da torcida. Apesar dos maus resultados, o Corinthians lidera a taxa de ocupação dos estádios no Brasileirão de 2025.
Até aqui, a média em Itaquera é de 40.370 torcedores por partida, com 83,2% da capacidade preenchida.
Contexto recente
Antes dessa sequência negativa, o Corinthians mantinha invencibilidade em casa até abril. Contudo, a derrota para o Huracán pela Copa Sul-Americana marcou o início da oscilação que se refletiu também no Brasileirão.
