O Corinthians volta a ser destaque fora das quatro linhas, mas dessa vez por motivos preocupantes. Andrés Fassi, presidente do Talleres, reforçou a cobrança de uma dívida referente à transferência do meia Rodrigo Garro, negociada no início de 2024.
O clube argentino alega atraso no pagamento das parcelas, que somam 5 milhões de dólares, aproximadamente R$ 27 milhões, e deixou claro que espera consequências jurídicas no âmbito da Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Cobrança e contexto financeiro do Timão
Vale destacar que essa situação não é isolada. Recentemente, o Corinthians recebeu um transfer ban da Fifa, impedindo o registro de novos jogadores por três janelas de transferências, devido a uma dívida de R$ 33 milhões com o Santos Laguna, relativa à contratação de Felix Torres.
Com isso, a diretoria enfrenta sérios desafios administrativos e econômicos, que podem impactar diretamente o desempenho esportivo do clube.
Rebaixamento como medida punitiva
Além disso, Fassi foi enfático ao sugerir medidas drásticas para clubes que descumprem acordos financeiros.
“Não pagaram mais do que a primeira parcela. É uma vergonha terem o melhor 10 do Brasil jogando dois anos sem pagar. Esses clubes não deveriam estar na primeira divisão. Tem que ser como é na Itália, o ‘espertinho’ que deve cair para a segunda ou terceira divisão. É uma vergonha o que fazem esses dirigentes. E que pena, porque é um clube extraordinário”, disse.
Sendo assim, o dirigente propõe que punições esportivas sejam aplicadas como forma de responsabilizar gestores e proteger a integridade das competições.
Consequências para o elenco e torcida
Com isso, a situação financeira compromete a confiança e a estabilidade do elenco. Rodrigo Garro, que chegou ao Timão em 2024, disputou 85 partidas, marcou 14 gols e deu 19 assistências, além de ter sido peça-chave na conquista do Paulistão desta temporada.
Isso porque o meia se tornou um dos destaques do time, e atrasos no pagamento podem gerar descontentamento e afetar o rendimento dentro de campo.
Portanto, a cobrança de Andrés Fassi reacende o debate sobre responsabilidade financeira dos clubes no futebol brasileiro. Dessa maneira, o Corinthians precisa agir rapidamente para evitar sanções adicionais e garantir que a equipe mantenha competitividade em todas as frentes, do Brasileirão às competições internacionais.
