O Corinthians se prepara para um momento decisivo na sua história recente. O prazo para registro das chapas que disputarão a eleição indireta da presidência se encerra nesta sexta-feira, com a votação marcada para a próxima segunda-feira, dia 25.
Os conselheiros do clube escolherão o sucessor de Augusto Melo, afastado em definitivo após o impeachment confirmado pelos associados no último dia 9. Além disso, a disputa será acompanhada de perto pela torcida e pela imprensa, porque envolve propostas ousadas e investimentos bilionários.
Três nomes se destacam no pleito
Até o momento, três candidatos surgem como principais opções. André Castro, de 46 anos, foi o primeiro a protocolar sua candidatura. Ele aposta em uma promessa ousada: negociar com um grupo disposto a investir 1 bilhão de dólares (aproximadamente R$ 5,5 bilhões) no clube nos próximos anos.
Sendo assim, sua estratégia é reforçar o aspecto financeiro e estrutural do Corinthians, com propostas que devem impactar diretamente na modernização do clube.
Outro pré-candidato de peso é Antônio Roque Citadini, conselheiro histórico do clube, que já ocupou cargos como vice-presidente e diretor de futebol. Vale destacar que sua experiência administrativa é vista como um diferencial nesse processo.
Fechando o trio, Osmar Stabile, presidente interino desde 27 de maio, assume destaque. Ele conduziu medidas importantes, como a renovação do contrato com a Nike por mais dez anos e a implementação do sistema de biometria facial na Neo Química Arena, garantindo a liberação total da capacidade do estádio. Com isso, Stabile apresenta experiência prática na gestão cotidiana do clube, o que pode ser decisivo para a eleição.
Procedimentos e regras da eleição
Diferente do processo tradicional, a eleição será indireta, restrita a conselheiros vitalícios ou trienais. Para se candidatar, é necessário ter sido eleito ao menos duas vezes como conselheiro ou possuir título vitalício, além de estar em situação regular perante o clube. Dessa maneira, o vencedor exercerá mandato-tampão até dezembro de 2026, alinhando-se ao fim da atual gestão.
Cabe ressaltar que o pleito também definirá o novo vice-presidente do Conselho Deliberativo, vaga deixada por Roberson de Medeiros, conhecido como Dunga.
Desse jeito, as articulações políticas dentro do Parque São Jorge devem se intensificar até o dia da votação, com alianças sendo costuradas e propostas apresentadas para convencer os conselheiros antes da decisão final.
Portanto, a eleição do Corinthians não será apenas uma mudança administrativa, mas um momento que pode redefinir o futuro financeiro, esportivo e institucional do clube, sendo observada de perto por todos os setores que acompanham o dia a dia do Timão.