Luiz Henrique, atualmente no Zenit, protagonizou uma declaração que gerou repercussão significativa ao comentar sobre Neymar durante entrevista à Cazé TV. O atacante, revelado pelo Botafogo, sugeriu que o camisa 10 do Santos poderia se empenhar mais nas funções defensivas da equipe. Conforme afirmou, Neymar “tem muito talento”, mas precisa “ajudar um pouquinho também, marcar, correr pra todo mundo”, dando a entender que o desempenho coletivo depende de um esforço mais amplo por parte da principal estrela do elenco.
A fala foi proferida no contexto de um debate sobre a estrutura ideal da Seleção Brasileira. Luiz Henrique se mostrou favorável à construção de um time mais coletivo, onde Neymar não teria papel centralizado, mas sim atuaria como parte de um sistema. A seu ver, “se ele correr e todo mundo estiver correndo, vai dar certo”, reforçando a necessidade de equilíbrio entre talento individual e entrega tática.
A resposta de Neymar veio de forma irônica nas redes sociais. Ao compartilhar o trecho da entrevista, o jogador reagiu com um breve “Ah pronto!”, acompanhado de figurinhas de riso e uma imagem de mão na cabeça. A reação foi interpretada como uma maneira de desdenhar da crítica feita por Luiz Henrique, sem se aprofundar ou justificar seu ponto de vista diretamente.
Enquanto isso, Neymar vive um momento de indefinição contratual. Após a derrota do Santos para o Botafogo no dia 1º de junho, o atacante ainda não oficializou sua permanência no clube. Embora tenha um acordo encaminhado até junho de 2026, o Santos busca convencê-lo a renovar até dezembro do mesmo ano.
O pai do jogador também se posicionou publicamente em defesa do filho. Em entrevista ao jornal francês L’Équipe, rebateu críticas sobre a vida pessoal de Neymar e destacou seu profissionalismo. Segundo ele, “as lesões não aconteceram porque ele saiu com garotas”, negando qualquer relação entre a vida fora de campo e os problemas físicos enfrentados pelo atleta.
Apesar da tensão causada pelas declarações, a discussão escancara um tema recorrente: o equilíbrio entre o brilho individual e o compromisso coletivo. Aliás, esse debate segue ganhando força à medida que a Seleção Brasileira busca reencontrar seu protagonismo no cenário mundial.
