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Veja a posição da FIFA sobre os títulos mundiais de Palmeiras e Fluminense

Palmeiras e Fluminense, campeões da extinta Copa Rio, seguem tentando convencer a FIFA a reconhecer oficialmente seus títulos como mundiais. A questão, que envolve tradição, história e prestígio, permanece sem uma definição clara da entidade máxima do futebol. 

Isso porque, mesmo com diversas movimentações ao longo dos anos, a FIFA evita dar um posicionamento definitivo, alimentando uma polêmica que já dura mais de sete décadas.

Copa Rio: pioneira e ainda controversa

Organizada no início da década de 1950, a Copa Rio foi um dos primeiros torneios interclubes de escala internacional. O Palmeiras conquistou a edição inaugural em 1951, superando a poderosa Juventus, da Itália. No ano seguinte, foi a vez do Fluminense levantar a taça. 

Vale destacar que a competição contou com clubes campeões da Europa e da América do Sul, o que, à época, justificava seu prestígio e o apelido de “campeonato mundial”.

Cabe ressaltar, no entanto, que a FIFA não considera oficialmente essas conquistas como títulos mundiais. Por isso, os dois clubes brasileiros têm buscado, há anos, um reconhecimento formal por parte da entidade. Além disso, essa chancela traria impactos simbólicos e institucionais importantes para ambos.

Silêncio e frustração

O Palmeiras foi o primeiro a pressionar a FIFA por um parecer favorável, iniciando uma mobilização institucional e midiática em busca do reconhecimento oficial. Mais recentemente, durante o Mundial de Clubes de 2023, representantes do Fluminense também se reuniram com dirigentes da entidade para reforçar o pedido de reconhecimento de seu título histórico. 

Com isso, a expectativa entre os torcedores tricolores aumentou significativamente, gerando esperança de que essa justiça histórica finalmente fosse reconhecida. No entanto, o silêncio da FIFA, que até o momento não emitiu nenhum posicionamento oficial, soa como um desinteresse deliberado. 

Essa falta de resposta prolonga a indefinição e alimenta a frustração tanto dos clubes quanto de suas torcidas, que reivindicam a legitimidade para conquistas importantes do futebol brasileiro.