O Mundial de Clubes de 2025 movimenta não apenas o cenário esportivo internacional, mas também cifras significativas. A FIFA confirmou que o torneio irá distribuir um total de 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,8 bilhões), com premiações estabelecidas conforme o continente de origem dos clubes e o desempenho ao longo das fases da competição.
Os clubes brasileiros participantes – Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo – já têm assegurado um valor de 15,21 milhões de dólares (aproximadamente R$ 86 milhões) apenas pela participação. Além disso, cada vitória na fase de grupos garante mais 2 milhões de dólares (cerca de R$ 11 milhões), enquanto empates rendem 1 milhão de dólares.
No caso do Palmeiras, que estreou com empate diante do Porto e venceu o Al Ahly por 2 a 0 na quinta-feira (19 de junho), a premiação já alcança 3 milhões de dólares (aproximadamente R$ 16,5 milhões), somando a cota pelo empate e a bonificação pela vitória. Conforme o planejamento financeiro do clube, esses valores não estavam previstos inicialmente, sendo tratados como bônus. Isso ocorre porque o orçamento anual foi elaborado antes da definição oficial da FIFA sobre os montantes a serem pagos.
Dessa forma, o montante já acumulado pelo Palmeiras na competição chega a 18,21 milhões de dólares, o que equivale a aproximadamente R$ 102,5 milhões na cotação atual.
A competição ainda reserva montantes progressivos para as fases eliminatórias. A classificação para as oitavas de final garante 7,5 milhões de dólares. Nas quartas de final, o valor sobe para 13,125 milhões. A premiação das semifinais é de 21 milhões, enquanto o vice-campeão recebe 30 milhões de dólares. O campeão, por sua vez, fatura 40 milhões, podendo chegar a até 125 milhões de dólares somando todos os bônus – o equivalente a cerca de R$ 713 milhões na cotação atual.
Aliás, os clubes europeus recebem as maiores cotas iniciais, variando entre 12,81 milhões e 38,19 milhões de dólares, conforme critérios esportivos e comerciais. Já representantes da Concacaf, Ásia e África recebem 9,55 milhões, enquanto os clubes da Oceania têm direito a 3,58 milhões.
Embora o Palmeiras tenha ampliado sua premiação dentro do torneio, o impacto maior pode ser sentido nas receitas anuais do clube. Afinal, o valor arrecadado com a competição contribui para a meta de R$ 1 bilhão em receitas até o fim de 2025. Segundo a previsão orçamentária, o clube projeta um superávit superior a R$ 12 milhões, com perspectiva de repetir ou até superar o faturamento de 2024, que chegou a R$ 1,2 bilhão.