Vanderlei Luxemburgo voltou a manifestar confiança no potencial dos clubes brasileiros no Mundial de Clubes de 2025. Em vídeo publicado em suas redes sociais, o ex-treinador defendeu que Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo possuem condições reais de chegar à final da competição, contrariando o ceticismo de parte da torcida nacional.
“O Palmeiras é um dos candidatos para a classificação. Vai classificar. Eu acho que Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Fluminense são clubes grandes do Brasil. Estão no meio da temporada, e os outros começando uma temporada. Há muita possibilidade de termos um brasileiro na final da competição”, declarou Luxemburgo, destacando a vantagem física dos clubes brasileiros em relação aos europeus, que enfrentam o desgaste de fim de temporada aliado ao calor.
Ainda assim, Luxemburgo fez críticas à postura de torcedores que, segundo ele, subestimam os representantes do Brasil. “Nós estamos muito céticos em relação ao futebol brasileiro, tudo é muito ruim. Estão torcendo para o Manchester City, Real Madrid, Paris Saint-Germain… caramba, e o Brasil? Vamos torcer pelos clubes brasileiros, gente!”, reforçou o ex-técnico, pedindo mais apoio à força do futebol nacional.
Além do prestígio esportivo, os clubes brasileiros têm também fortes motivações financeiras no torneio. Conforme dados divulgados pela Fifa, cada equipe brasileira participante receberá uma cota de US$ 15,21 milhões (cerca de R$ 86 milhões) apenas pela presença na competição. O valor total em premiações pode chegar até US$ 125 milhões (cerca de R$ 713 milhões), considerando as cotas por fase e premiações extras.
O campeão do torneio embolsará US$ 40 milhões, enquanto o vice-campeão ficará com US$ 30 milhões. As fases anteriores também garantirão prêmios: US$ 7,5 milhões nas oitavas, US$ 13,125 milhões nas quartas e US$ 21 milhões nas semifinais. Aliás, vitórias na fase de grupos renderão US$ 2 milhões, e empates, US$ 1 milhão.
Portanto, além da possibilidade esportiva ressaltada por Luxemburgo, o Mundial representa uma oportunidade econômica significativa para os clubes brasileiros, que somam quatro representantes na edição de 2025. O alto nível de premiação e a estrutura da competição reforçam o impacto que o torneio pode ter tanto dentro quanto fora de campo.