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A declaração de John Kennedy direcionada ao Fluminense

John Kennedy, atual atacante do Pachuca, do México, não esconde o sentimento de pertencimento ao Fluminense. Revelado pelas categorias de base do clube carioca, o jogador de 23 anos se eternizou na memória dos torcedores ao marcar o gol do título da Conmebol Libertadores de 2023, na prorrogação contra o Boca Juniors, no Maracanã.

“Não sabia como aquele gol tinha sido importante. Acho que só entendi depois de alguns meses, principalmente após o ano de 2024 do Fluminense. Percebi que estou na história do clube”, afirmou o atacante ao portal ge.

Situação contratual e desempenho no México

Kennedy está emprestado ao Pachuca até o fim de 2025. Para mantê-lo em definitivo, o clube mexicano precisará desembolsar cerca de R$ 40 milhões. No atual ciclo, o atacante acumula 11 participações diretas em gols, em 20 partidas disputadas.

Apesar da boa fase, ele reitera o desejo de retornar ao clube que o revelou. “Minha história no Fluminense não acabou. Não saí da forma que eu queria, então acho, sim, que ainda tenho coisas para viver no Fluminense”, declarou em entrevista ao ge.

Desafios enfrentados e adaptação no exterior

A temporada anterior foi marcada por instabilidade. John Kennedy relatou que, após a saída do técnico Fernando Diniz, sua participação nos jogos caiu drasticamente. “Nunca tinha passado por isso desde as categorias de base. Mas tive o apoio das pessoas que estavam comigo”, lembrou o jogador.

Ao chegar ao futebol mexicano, o atacante enfrentou dificuldades iniciais, como a altitude e o ritmo de jogo, mas afirmou ter sido bem acolhido pelo elenco e pela comissão técnica do Pachuca.

Expectativas para o Mundial e projeções pessoais

Atualmente, Kennedy disputa a Copa do Mundo de Clubes da Fifa pela equipe mexicana. Na estreia, contra o RB Salzburg, começou no banco, mas entrou no segundo tempo e teve boa atuação, embora o time tenha sido derrotado por 2 a 1.

No próximo compromisso, enfrentará o Real Madrid, neste domingo (22), às 16h (horário de Brasília). “A gente respeita, mas respeita indo para cima. Eu vou para mostrar meu talento, mostrar o nível que eu tenho e que eu tenho capacidade de jogar na Europa”, declarou o atacante.

Relação afetiva com o Rio de Janeiro

Apesar da distância, John Kennedy revelou sentir saudades da cidade natal e do convívio familiar. “Bate muita saudade da minha mãe, do meu filho, dos meus amigos e até do churrasco”, disse com bom humor. Ainda assim, afirmou estar focado em seu objetivo profissional, disposto a suportar a distância em prol do crescimento na carreira