A vitória histórica do Botafogo sobre o Paris Saint-Germain, por 1 a 0, no Mundial de Clubes, ainda ecoa nas palavras do técnico Renato Paiva. No entanto, o treinador alvinegro mantém os pés no chão ao projetar o próximo desafio: o confronto decisivo contra o Atlético de Madrid. Em entrevista antes da partida, Paiva deixou claro que o respeito ao adversário será total, mas o medo, nenhum. “100% de respeito, mas zero medo. Vamos competir e jogar”, afirmou o comandante em tom firme e inspirador.
Entre Simeone e Guardiola: um treinador que bebe da fonte certa
Renato Paiva aproveitou o espaço para relembrar aprendizados colhidos com dois dos maiores técnicos do futebol mundial. Ele citou uma passagem pela La Masia, onde passou dias observando Pep Guardiola, e outra, em Madrid, acompanhando o trabalho de Diego Simeone no Atlético. “Fiquei quase uma semana com ele. É um trabalho de grandíssima qualidade, metódico”, destacou.
Isso porque, para Paiva, cada detalhe conta e ele aprendeu isso vendo Simeone interromper um treino apenas por um lateral estar posicionado um metro fora do ideal. Além disso, elogiou o nível de exigência da LaLiga, comparando-o ao Brasileirão.
Botafogo não jogará com a vantagem “embaixo do braço”
Vale destacar que o Botafogo chega à última rodada do Grupo B dependendo de um empate ou até de uma derrota por até dois gols para avançar à próxima fase. Porém, Paiva garante que o time não atuará com cautela excessiva. “Quando não tivermos bola, vamos defender; quando tivermos bola, tentar propor, controlar a bola e o adversário”, explicou.
Dessa maneira, o treinador reforça a identidade ofensiva e corajosa que o Botafogo apresentou contra o PSG. Por isso, ele acredita que o time deve manter o estilo: “Nossa vitória será sempre atuar como nós mesmos”.
Atlético será um desafio diferente e ainda mais duro
Cabe ressaltar que Renato Paiva vê no Atlético um oponente completamente diferente do PSG. “Me surpreenderia se o Atlético controlasse a bola de forma tão trabalhada como o PSG. O Atlético tem formas mais práticas de chegar”, analisou. Com isso, o Botafogo terá que adaptar sua forma de defender e propor o jogo.
Portanto, o duelo contra os espanhóis exigirá uma versão ainda mais completa do Glorioso. Sendo assim, o discurso de Paiva é claro: o Botafogo entra com respeito, mas sem temer, pronto para escalar mais uma montanha no Mundial. Desse jeito, o clube continua escrevendo uma campanha memorável no torneio.


