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Renato Paiva, do Botafogo, faz comparação entre PSG e Atlético de Madrid

Com a classificação às oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes ao alcance, o Botafogo se prepara para encarar o Atlético de Madrid, nesta segunda-feira (24), no emblemático Rose Bowl. A equipe carioca pode perder por até dois gols de diferença e, mesmo assim, avançar na competição. No entanto, o técnico Renato Paiva fez questão de afastar qualquer ideia de acomodação.

“100% de respeito, mas zero medo”, afirma Paiva

Durante entrevista concedida no palco da partida, Paiva garantiu que o Botafogo não jogará com o regulamento debaixo do braço. Segundo o treinador, a mentalidade da equipe será ofensiva, mesmo diante de um adversário poderoso e experiente como o time comandado por Diego Simeone.

“Uma coisa posso garantir: não vamos jogar em cima da vantagem. […] 100% de respeito, mas zero medo. Nossa vitória será sempre ser nós mesmos”, afirmou o comandante alvinegro.

Isso porque, segundo Paiva, a chave para o sucesso contra o PSG (derrotado por 1 a 0) foi manter o estilo de jogo e a coragem dentro de campo. Portanto, a ideia é repetir a dose, mesmo contra um rival de perfil diferente.

Diferenças táticas entre os gigantes europeus

Vale destacar que, na visão de Paiva, PSG e Atlético de Madrid exigem estratégias distintas. Apesar de algumas semelhanças no início das jogadas, as equipes apresentam maneiras muito diferentes de atacar.

“Tem algumas dinâmicas idênticas, como a saída de três, mas tem uma forma de chegar à área adversária diferente. […] São equipes parecidas, mas com dinâmicas distintas”, explicou o técnico.

Cabe ressaltar que o Atlético de Madrid, segundo o treinador, é uma equipe com alto nível físico e que certamente será motivada por Simeone para buscar uma virada. Dessa maneira, o Botafogo precisa manter sua organização e concentração do primeiro ao último minuto.

Botafogo mantém foco e identidade

Com isso, o time carioca entra em campo confiante, mas ciente dos desafios. Além disso, a fala de Paiva reforça o compromisso em manter a identidade de jogo (ofensiva, intensa e ousada) que tem encantado os torcedores.

Sendo assim, o duelo contra os espanhóis promete ser mais uma prova de maturidade para o elenco alvinegro. E como diz o próprio treinador: a missão é clara jogar, competir e respeitar, mas jamais temer.