quinta-feira, junho 26, 2025
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Marcelo Teixeira é sincero ao falar sobre SAF no Santos

Enquanto a discussão sobre a transformação do Santos em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ganha espaço entre torcedores e especialistas, o presidente Marcelo Teixeira mantém uma postura cautelosa e realista. 

Em meio às dificuldades financeiras e políticas que o clube enfrenta, o debate sobre a SAF parece inevitável, mas o dirigente deixa claro que o Peixe não está à venda nem próximo de adotar esse modelo de gestão.

SAF no Santos

A ideia de transformar o Santos em SAF tem sido defendida por parte da torcida porque seria possível atrair investidores e reorganizar o clube financeiramente. Vale destacar que essa é uma alternativa adotada por vários times no Brasil para profissionalizar o futebol e dar maior transparência nas finanças. 

Contudo, Marcelo Teixeira reforça que essa decisão cabe ao quadro associativo, não a ele.

“O modelo de SAF não será do Marcelo Teixeira. Quem decidirá isso é o quadro associativo”, disse o presidente em entrevista à Band. 

Ele também expressou preocupação com casos de outros clubes que venderam suas operações por valores “irrisórios”, o que poderia prejudicar o Santos.

A marca Santos não tem preço

Apesar da busca por investidores, Teixeira foi enfático: “O Santos não está à venda”. Isso porque o clube possui uma marca forte, repleta de ídolos e com uma torcida apaixonada, que merece respeito. 

“Hoje, é impossível calcular o valor real do Santos. Essa marca é valiosa demais para ser negociada de qualquer forma”, afirmou.

Portanto, qualquer proposta que possa surgir no futuro será submetida aos sócios para avaliação. Além disso, o presidente destacou a importância da transparência em qualquer negociação que venha a ocorrer, para proteger a história centenária do clube.

Um caminho cauteloso e transparente

Sendo assim, Marcelo Teixeira reforça que o Santos seguirá firme em seu modelo atual, apesar das dificuldades. “Tem pessoas que ficam tumultuando nas redes sociais falando em SAF, SAF… Concordo com a discussão, mas não da forma como queriam fazer”, completou.

Com isso, o Peixe mantém sua trajetória, buscando equilíbrio financeiro sem abrir mão de sua identidade e tradição.