Aos 44 anos, Luke Williams, ex-treinador do Swansea, chamou atenção nos últimos dias ao ser visto atuando em uma função bem diferente do habitual. Ele está trabalhando no aeroporto de Bristol, na Inglaterra, auxiliando passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida. A mudança de cenário ocorre poucos meses após sua demissão do clube galês, em fevereiro de 2025.
Segundo informações do jornal The Athletic, Williams assumiu o novo cargo há cerca de duas semanas. Embora esteja de licença médica e não enfrente problemas financeiros, decidiu aceitar a função como forma de ocupar o tempo. “Motivação na vida é tudo”, declarou o treinador em entrevista anterior ao mesmo veículo, em fevereiro de 2024.
Williams revelou, aliás, que já exerceu outras funções fora do futebol. Em momentos anteriores de sua carreira, ele trabalhou como motorista de micro-ônibus e chegou a se candidatar para um curso de eletricista. A disposição para se reinventar, mesmo longe dos holofotes do futebol, tem marcado sua trajetória pessoal.
Com trajetória no futebol inglês desde 2010, Luke Williams dirigiu clubes como Notts County e Swindon Town, além de atuar nas categorias de base do Brighton e do Bristol City. O ponto mais expressivo de sua carreira foi o acesso à Segunda Divisão conquistado com o Notts County.
Sua mais recente passagem pelo Swansea durou 13 meses. Ele já havia trabalhado anteriormente no clube como auxiliar técnico e voltou como treinador principal. A demissão ocorreu no início deste ano, após uma série de resultados abaixo do esperado.
Apesar da surpresa de torcedores que o reconheceram no aeroporto, Williams segue demonstrando resiliência e adaptação. O ex-treinador não descarta novas oportunidades no futebol, mas, por ora, optou por uma atividade mais simples e, conforme ele próprio definiu, significativa.
A presença de Williams no terminal de Bristol surpreendeu os torcedores que passaram pelo local, especialmente aqueles ligados ao Swansea. Entretanto, sua escolha evidencia uma postura pragmática diante das mudanças da vida profissional. O técnico tem mostrado que, mesmo após anos no comando de equipes, está disposto a buscar equilíbrio emocional e ocupação produtiva, ainda que distante do ambiente esportivo.