O Cruzeiro reencontrou sua solidez defensiva na temporada 2025 sob o comando de Leonardo Jardim. Com apenas oito gols sofridos em 12 rodadas do Campeonato Brasileiro, a Raposa ostenta seu segundo melhor desempenho defensivo desde que o torneio adotou o formato de pontos corridos com 20 clubes, em 2006. A marca não é apenas histórica: ela recoloca o clube entre as defesas mais eficientes do país neste ano.
Retrospecto que reforça a consistência do sistema defensivo
Vale destacar que o desempenho atual iguala exatamente os números de 2006, quando o Cruzeiro também foi vazado oito vezes nas 12 primeiras rodadas. Isso porque, desde então, a equipe raramente conseguiu repetir tal consistência. Apenas em 2018, a defesa celeste foi mais eficiente, sofrendo sete gols no mesmo recorte.
Dessa maneira, o trabalho de Leonardo Jardim já começa a ser comparado com o dos melhores momentos defensivos da história recente do clube.
Meio campeonato sem ser vazado
O bom momento defensivo se reflete também na quantidade de jogos em que o Cruzeiro saiu de campo sem sofrer gols. Foram seis partidas ilesas até agora, metade dos jogos disputados. Entre as vítimas estão Bahia, Vasco, Sport e Fortaleza, em vitórias convincentes, além de empates sem gols contra Atlético e Vitória.
Além disso, a equipe está entre as menos vazadas do Brasileirão 2025, ao lado de Palmeiras (também com 8 gols sofridos), e atrás apenas de Botafogo (7) e Flamengo (4), dois dos principais postulantes ao título.
Estabilidade defensiva como arma para o futuro
Cabe ressaltar que a solidez defensiva é uma das chaves mais importantes para campanhas consistentes em pontos corridos. Por isso, a marca alcançada até aqui reforça o quanto o Cruzeiro pode sonhar mais alto na tabela.
Com isso, o torcedor celeste tem motivos para confiar em uma trajetória positiva ao longo da temporada. Sendo assim, Leonardo Jardim mostra que é possível construir resultados sustentáveis a partir de um sistema defensivo seguro e bem estruturado.
Desse jeito, o Cruzeiro se recoloca entre os protagonistas, não apenas no ataque, mas também na retaguarda.
