Em meio à repercussão do reality Barras Invisíveis, a apresentadora Adriane Galisteu, de 52 anos, voltou a tocar em uma das feridas mais sensíveis de sua trajetória pública: o distanciamento com a família de Ayrton Senna e o que ela define como uma tentativa contínua de apagamento de sua história ao lado do ídolo das pistas.
O relacionamento com o tricampeão, interrompido pela trágica morte do piloto em 1994, volta ao centro das atenções após recentes declarações da apresentadora à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
“Eles não vão conseguir me apagar”, afirma Galisteu
No reality exibido pela Universal+, Galisteu foi categórica ao comentar a forma como é retratada, ou ignorada, nas narrativas oficiais sobre a vida de Senna.
“Sofro um apagamento que não é de agora, é da vida inteira. Mas eles não vão conseguir me apagar”, declarou.
Vale destacar que a apresentadora e o piloto viveram um relacionamento intenso nos últimos meses antes do acidente fatal, ocorrido em Ímola.
Sua fala ganha peso após a estreia da série Senna na Netflix, que praticamente omitiu sua presença na trajetória do esportista. Mas, segundo ela, mesmo que tentem reescrever os fatos, ela segue viva para contar sua versão.
Série reacende tensão entre Galisteu e família do piloto
A personagem inspirada em Galisteu, vivida por Júlia Foti, teve uma aparição discreta na série, o que foi visto por muitos como um retrato incompleto da vida pessoal do piloto.
“Podem contar uma história muito diferente da que vivi, mas estou viva para contar a minha versão”, enfatizou.
Por isso, a apresentadora se mantém firme em seu discurso e diz não se intimidar com a resistência que enfrenta. Cabe ressaltar que Galisteu já havia mencionado outras vezes a tensão com os familiares de Senna, mas agora reforça sua posição com ainda mais convicção.
Dessa maneira, Galisteu transforma sua experiência pessoal em posicionamento e com isso, reitera que sua história também faz parte da de Ayrton Senna.