A permanência de Neymar no Santos até o fim da temporada segue repercutindo no cenário esportivo, mas não agradou a todos. Um dos críticos mais contundentes foi o ex-jogador e atual apresentador Craque Neto, que questionou o impacto do camisa 10 dentro de campo, levantou dúvidas sobre sua condição física e classificou a operação como um possível “mico” milionário para o clube.
Investimento alto, retorno duvidoso
Durante participação na Rádio Craque Neto, o apresentador foi direto ao abordar os custos da permanência de Neymar no Santos. Vale destacar que, segundo ele, o atacante já recebeu R$ 105 milhões e pode ultrapassar os R$ 200 milhões até dezembro. Por isso, Craque Neto se mostrou cético quanto ao custo-benefício do acordo.
“Vai dar R$ 200 milhões para um jogador que, até agora, fez três gols e sete partidas. Será mesmo que foi uma grande contratação? Foi um mico ou leão? Eu vou mais para o mico.”
Além disso, o ex-jogador duvida que Neymar consiga participar com regularidade da temporada. Ele estima que o craque atuará em apenas 12 jogos até o fim do ano. Isso porque, segundo ele, o histórico recente de lesões e polêmicas extracampo do atacante inviabiliza uma presença consistente no elenco.
Neymar como aposta arriscada para 2026
Cabe ressaltar que Neymar planeja estar em plenas condições para a Copa do Mundo de 2026. No entanto, sendo assim, Craque Neto acredita que esse objetivo está distante. “Quando terminou a Copa de 2022, sabe quantos jogos ele fez? 28. Em dois anos e meio. Vai fazer 12 jogos, um por mês”, disparou o comentarista.
Dessa maneira, o apresentador também criticou a preferência da Seleção Brasileira por Neymar, em detrimento de outros jogadores em destaque no cenário nacional. “A gente precisa entender que estes jogadores que jogam no Flamengo, e principalmente no Palmeiras, deveriam ser melhor utilizados. E não o Neymar, que vocês acham que esse sujeito vai ser a única esperança”, concluiu.
Com isso, o retorno de Neymar ao Santos, longe de ser unanimidade, se torna um tema quente e cercado de expectativas e críticas. Portanto, o desempenho do camisa 10 até dezembro será decisivo para definir se a diretoria santista apostou certo ou assumiu um risco bilionário.
