O Grêmio ganhou um importante trunfo nos bastidores do mercado da bola. A possível contratação do atacante Helinho, atualmente no Toluca, do México, ganhou novos contornos com a desistência do Santos na disputa.
Sendo assim, o caminho ficou livre para que o clube gaúcho avance sem concorrência direta. O jogador vem sendo avaliado internamente como peça útil para reforçar o setor ofensivo, prioridade da diretoria tricolor.
Diretoria gremista abre espaço para investimento pontual
Vale destacar que o Grêmio não vive um momento de grandes investimentos, mas está disposto a fazer movimentações estratégicas. Alexandre Rossato, vice de futebol, revelou ao GE que o clube “não vai cometer loucuras”, mas admite reforços que não comprometam a saúde financeira.
Isso porque, segundo o dirigente, o impacto orçamentário da passagem pela Série B em 2022 ainda reflete nas contas atuais. “Se eu não me engano, o Grêmio teve em torno de R$ 200 milhões a menos em 2022 no orçamento”, apontou.
Por isso, a chegada de Helinho, um atacante jovem, com experiência internacional e potencial de valorização, pode ser vista como um bom custo-benefício. O atleta já havia sido especulado por outros clubes, mas com o recuo do Santos, o Grêmio assume protagonismo nas negociações.
Arezo quer sair, mas clube mantém postura firme
Além disso, o Grêmio também vive uma situação delicada com o uruguaio Matías Arezo. O atacante, que recebeu sondagens de outros clubes, demonstrou interesse em deixar o clube. Dessa maneira, crescem os rumores de sua insatisfação.
No entanto, o presidente Alberto Guerra já indicou que o jogador seguirá no elenco pelo menos até o fim de 2025. Com isso, qualquer possibilidade de venda ou empréstimo está descartada neste momento.
Grêmio mira um elenco mais competitivo
Cabe ressaltar que a ideia da direção é evitar riscos no segundo semestre e fortalecer o grupo de Mano Menezes. Portanto, a chegada de Helinho poderia oferecer mais velocidade e alternativas no ataque, algo que o time precisa, especialmente com a oscilação de peças ofensivas atuais.
Desse jeito, o Tricolor busca equilíbrio entre responsabilidade financeira e ambição esportiva.


