Residente em Uberlândia, no interior de Minas Gerais, Paulo Victor acompanha de perto a trajetória do Fluminense na Copa do Mundo de Clubes da FIFA™ 2025. O ex-goleiro, campeão brasileiro em 1984 e tricampeão carioca entre 1983 e 1985, concedeu entrevista nessa terça-feira (24) manifestando sua confiança na classificação da equipe carioca diante do Mamelodi Sundowns, adversário da terceira rodada.
O confronto será disputado nesta quarta-feira (25), às 16h (horário de Brasília), e um empate garante o avanço do time brasileiro à próxima fase. Apesar do bom desempenho contra o Borussia Dortmund e da virada contra o Ulsan, o veterano alertou para os riscos de instabilidade durante os jogos.
“O Fluminense não pode ter essa oscilação. Tem que manter sempre uma regularidade”, afirmou.
Mamelodi recebe atenção especial do ex-arqueiro
Paulo Victor destacou que o clube sul-africano não pode ser subestimado. “Não é um time bobo, é um time que sabe jogar, muito bem treinado”, declarou. Segundo ele, a equipe brasileira não pode repetir o erro de começar atrás no placar, como ocorreu contra os sul-coreanos.
“Tem que ficar focado desde o início do jogo, para que não corra risco durante o jogo”, acrescentou o ex-jogador.
Reconhecimento à trajetória de Fábio no gol
O ex-jogador, que também já defendeu a meta tricolor, dedicou palavras de admiração ao atual titular da posição. Fábio, com 44 anos, é o mais velho entre os atletas inscritos na competição. “Quando você trabalha em alto nível, se cuida, tem condição de prolongar sua vida de atleta”, observou, elogiando o profissionalismo do camisa 1.
Na visão de Paulo Victor, o goleiro atual está ao lado de nomes como Cavalieri e Fernando Henrique na história do clube. “O Fábio mais do que nunca, porque ele está derrubando barreiras, ele quebra tabus”, destacou.
Para ele, a continuidade do bom desempenho pode levar o Fluminense ainda mais longe no torneio internacional.
Nova vida em Uberlândia e vínculos mantidos com o clube
Há cerca de cinco anos, Paulo Victor trocou o Rio de Janeiro pelo Triângulo Mineiro. A mudança, motivada por questões de saúde da esposa Maria Augusta, o aproximou da cidade de Campina Verde, onde vivem parentes. Apesar da nova rotina, o envolvimento com o clube carioca permanece intenso.
O ex-goleiro encontrou na Confraria Fluberlândia, tradicional ponto de encontro de torcedores em Uberlândia, um espaço para manter viva a conexão com o time. “Graças a Deus eu consegui fazer esses amigos aqui, até para me sentir bem aconchegado”, relatou. Ainda hoje, o ex-atleta é lembrado com carinho por sua atuação durante a década de 1980.
