Desde que foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda no início de 2024, Fabiana Justus, filha do empresário Roberto Justus, tem compartilhado com os seguidores detalhes do processo de recuperação após o transplante de medula óssea. O procedimento, realizado em março do mesmo ano, foi parte central do tratamento, que também envolveu sessões de quimioterapia e longas internações. Atualmente, ela segue em acompanhamento clínico contínuo e relata mudanças inesperadas no organismo.
Durante uma interação nas redes sociais, Fabiana esclareceu dúvidas dos internautas sobre os efeitos do transplante no próprio corpo. Ao ser questionada se havia adquirido um “novo DNA”, ela explicou que apenas as células sanguíneas passaram a carregar o material genético do doador. “O meu DNA continua sendo o mesmo (pela saliva, amostra da bochecha, etc.). Somente o DNA do sangue que é do doador”, disse ela, destacando que a mudança se restringe à medula óssea, responsável pela produção do sangue.
Além disso, ela relatou a alteração no tipo sanguíneo como um dos efeitos diretos do transplante. “A medula é que produz o sangue do nosso corpo. Portanto, a partir do momento que minha medula antiga foi destruída, eu peguei uma medula que produz o sangue no meu corpo. Hoje, minha medula é 100% a do doador. Então meu sangue é o dele também”, afirmou a influenciadora digital.
Entre as mudanças mais curiosas apontadas por Fabiana após o procedimento estão o desaparecimento da intolerância à lactose e o fato de não ser mais picada por mosquitos. “Sério, eu era aquela pessoa que todos os mosquitos picavam sempre! Depois do transplante, eu não lembro de alguma picada que tomei”, relatou. Sobre a intolerância, ela ressaltou que não sente mais os efeitos ao consumir derivados do leite.
Ao comentar sobre seu estado de saúde, a influenciadora informou que está em remissão completa. “Estou zerada! Corpo limpo e livre! Mas, quando se trata de câncer, a palavra ‘cura’ os médicos só usam depois de cinco anos de remissão”, explicou, mantendo cautela quanto ao uso do termo definitivo.
Por fim, Fabiana celebrou os avanços no tratamento. Segundo ela, o atual protocolo prevê 24 ciclos de medicação, dos quais 14 já foram concluídos. “Mais que a metade! Ufa”, escreveu. Ainda que o caminho tenha sido desafiador, ela pontuou que mantém o foco na recuperação e no acompanhamento rigoroso orientado pelos médicos.


