quarta-feira, novembro 5, 2025
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Raphinha, do Barcelona, dispara contra o Mundial de Clubes: “Muito ruim…”

A nova edição do Mundial de Clubes já começou cercada de críticas e desta vez, o desabafo partiu diretamente de um dos principais nomes do futebol europeu. O atacante Raphinha, do Barcelona, não poupou palavras ao criticar o calendário e a imposição da FIFA aos jogadores que atuam no Velho Continente. Vale destacar que o torneio foi ampliado, alterando drasticamente o período de férias dos atletas envolvidos, o que tem gerado polêmica nos bastidores.

Férias ignoradas: desabafo em nome dos jogadores

Durante entrevista recente, Raphinha foi direto ao apontar a falta de diálogo com os atletas na elaboração do calendário. “A gente ter a obrigação de abrir mão das férias é muito complicado, porque é um direito nosso. Todo mundo merece pelo menos 3 semanas ou 1 mês de férias. E muitos que estão no Mundial não vão ter”, afirmou.

Além disso, ele citou colegas de profissão que vêm enfrentando uma maratona exaustiva de compromissos. “Por exemplo, Marquinhos e Beraldo foram campeões da Champions, nem comemoraram direito e viajaram para jogar com a Seleção, depois foram direto para o Mundial. Eles ainda não pararam.” Por isso, o atacante destacou o impacto físico e mental dessa rotina.

Falta de consulta e imposição da FIFA geram incômodo

Raphinha também reclamou da falta de participação dos atletas nas decisões: “Em nenhum momento perguntaram aos jogadores sobre datas, se queriam jogar… Só falam: ‘vocês têm que ir e ponto’.” Com isso, ele reforçou o sentimento de insatisfação entre os jogadores europeus que veem suas férias sendo ignoradas.

Cabe ressaltar que o Mundial de Clubes sempre foi tratado com desdém por parte de alguns clubes da Europa, mas agora o problema atinge também os atletas diretamente. Isso porque, segundo Raphinha, “é muito ruim abrir mão das minhas férias para jogar algo que tu é obrigado”.

Debate sobre o calendário deve ganhar força

Sendo assim, o desabafo de Raphinha reacende a discussão sobre o equilíbrio entre o calendário de competições e o direito ao descanso dos jogadores. Dessa maneira, a FIFA pode ter que rever sua abordagem futuramente. Portanto, enquanto a bola rola, os bastidores seguem pegando fogo. Desse jeito, o Mundial vai se desenhando como um palco de disputas não só dentro, mas também fora de campo.