O cenário do trap nacional ganhou um novo capítulo com o lançamento do segundo álbum de Veigh, “Eu Venci o Mundo”, nesta quinta-feira (26). O artista paulista traz uma obra que explora suas batalhas internas, ao mesmo tempo em que projeta maturidade e visão estratégica para o futuro da carreira.
Com letras introspectivas e batidas que mesclam peso e leveza, Veigh reafirma seu espaço no universo musical e mostra que está longe de se acomodar.
Veigh fala sobre novo álbum
“Eu não me deslumbro com nada e às vezes sinto que eu sou o mesmo moleque da quebrada que ficava sentado na calçada conversando. Mas ao mesmo tempo, eu vejo que é muita responsabilidade. Meu segundo projeto, então [o público] sempre espera que seja melhor que o primeiro, mas eu tenho para mim que o melhor trabalho é sempre o próximo. Esse é quente, mas o próximo vai ser muito mais”, afirmou Veigh.
Com isso, ele deixa claro que seu olhar está voltado para o aprimoramento contínuo, porque entende que o sucesso exige dedicação constante.
Álbum que une diversão e reflexão
Composto por 16 faixas solo, “Eu Venci o Mundo” traz batidas envolventes, mas também letras que provocam e questionam valores, tanto do artista quanto do público.
“Tem rimas engraçadas, mas tem umas paradas para fazer a galera refletir também”, explicou. Dessa maneira, Veigh equilibra diversão e introspecção, construindo uma obra que consegue agradar e instigar.
Influências e parcerias de peso
O álbum transita entre produções densas e momentos mais intimistas, trazendo referências do rap nacional, da vida pessoal e da espiritualidade do artista.
Além disso, o disco incorpora elementos de trap maduro com samples clássicos dos anos 2000, como “Ayo Technology”, de 50 Cent, cujo produtor Timbaland assina uma das faixas. Por isso, o trabalho tem um peso simbólico e musical forte, que reforça o crescimento artístico de Veigh.
Entre as favoritas do próprio artista está “Visões”, faixa que ele considera diferente e capaz de conquistar o público.
Sendo assim, o álbum “Eu Venci o Mundo” representa um passo importante na carreira do trapper, que se reafirma como uma das vozes mais relevantes da nova geração.