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Botafogo: narrador massacra Savarino e cita série B

A atuação recente do meia-atacante Savarino voltou a ser alvo de críticas, desta vez após a eliminação do Botafogo para o Palmeiras nas oitavas de final do Mundial de Clubes, disputada no sábado (28 de junho). O venezuelano, que veste a camisa 10 do clube, foi duramente avaliado por Jorge Iggor, narrador e comentarista da TNT Sports.

Revelado em 2024 como peça-chave da equipe que conquistou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores, Savarino chegou ao clube vindo do futebol norte-americano, após passagem pelo Real Salt Lake. Naquela temporada, somou 54 jogos, com 14 gols e 13 assistências. Entretanto, o desempenho em 2025 não tem acompanhado o mesmo ritmo: até o momento, são 23 partidas, três gols e cinco assistências.

Durante sua participação em um programa da emissora, Jorge Iggor destacou a queda de rendimento do jogador, afirmando que “o ano do Savarino é uma coisa assustadora”. Ainda segundo o comentarista, o venezuelano “não é jogador de Série B, mas está parecendo um jogando a Série A e o Mundial de Clubes”.

No confronto diante do Palmeiras, Savarino foi substituído aos 26 minutos do segundo tempo. Segundo Iggor, o meia errou lances básicos e teve dificuldades em construir jogadas ofensivas. “Erra domínio, lances simples, passes simples, não consegue conectar jogadas de ataque”, declarou o jornalista.

A análise seguiu com referência direta ao rendimento do jogador na partida decisiva. “Tentou duas finalizações, uma em cada tempo, mandou as duas para a lua”, criticou. Iggor ainda levantou dúvidas sobre possíveis questões físicas ou pessoais que possam estar interferindo no desempenho. “Não sei se há alguma questão física, alguma questão pessoal, de coisas que a gente fica sabendo meses depois, eu não sei”, ponderou.

Mesmo tendo contribuído com uma assistência no gol contra o PSG em fase anterior do torneio, Savarino não evitou a avaliação negativa. “Antes do jogo, me pediram para dar uma nota aqui para ele, e eu dei nota um, porque não quis dar zero, mas poderia dar nota zero”, completou Jorge Iggor.