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Seguro salgado: os 10 carros mais caros de segurar em 2025

A crescente oferta de SUVs e picapes de alto valor no mercado brasileiro tem elevado significativamente os custos com seguros automotivos. Em 2025, os modelos com as apólices mais caras do país pertencem, majoritariamente, a esse segmento. Além da potência e sofisticação, fatores como valor de reposição e perfil do condutor também influenciam nos preços.

De acordo com cálculos realizados por uma corretora especializada, considerando motoristas casados, com 35 anos, moradores da zona sul de São Paulo e com cinco anos de habilitação, a liderança entre os mais onerosos ficou com a Ram 3500. A picape robusta, equipada com motor Cummins 6.7 de 377 cv, tem seguro médio de R$ 29.699. Esse valor é mais do que o dobro do segundo colocado da lista.

Logo abaixo aparece o Porsche Macan EV, cuja apólice média alcança R$ 15.637. Mesmo sendo um modelo elétrico, o SUV da marca alemã carrega potências de até 585 cv, o que eleva tanto o risco quanto o custo de manutenção e, consequentemente, o valor do seguro. O terceiro lugar é ocupado pelo Mercedes-Benz EQB, que exige média de R$ 14.845.

O Toyota SW4 figura duas vezes na lista: na versão de sete lugares, com seguro de R$ 14.309,50, e na configuração de cinco lugares, com média de R$ 13.384. O destaque fica para a diferença de valores entre homens e mulheres, que chega a ultrapassar R$ 7 mil em alguns modelos. A Nissan Frontier, por exemplo, tem apólice de R$ 15.785 para condutoras, enquanto para os homens fica em R$ 10.983.

Entre os modelos mais tradicionais, a Toyota Hilux também se faz presente. Reconhecida por sua confiabilidade, a picape tem seguro médio de R$ 12.780. O Porsche 718 Boxster aparece em seguida, com apólice de R$ 12.230,50, valor que acompanha o perfil esportivo e o desempenho do carro.

A lista ainda inclui a Chevrolet Silverado (R$ 12.075) e o BMW i4 (R$ 12.024,50). O modelo da Chevrolet destaca-se pelo motor V8 de 360 cv, enquanto o elétrico da BMW chama atenção pela tecnologia embarcada e alto valor de reposição.

Conforme alertam especialistas do setor, apenas 30% da frota nacional possui cobertura de seguro. Assim, avaliar o custo da apólice antes da compra se mostra fundamental. Afinal, o impacto no orçamento pode ser expressivo, principalmente para veículos de maior valor.