Aldeíde, vivida por Karine Teles, retorna ao Brasil nos próximos capítulos de Vale Tudo, impulsionada pela morte repentina de Laudelino (Herson Capri). Ao chegar ao Rio de Janeiro, a ex-secretária da TCA decide visitar os antigos colegas de trabalho.
A cena, prevista para ir ao ar na quinta-feira (17), marca um reencontro tenso com figuras do passado, especialmente com Marco Aurélio, personagem interpretado por Alexandre Nero.
Logo ao chegar à sede da empresa de aviação, Aldeíde surpreende Consuelo (Belize Pombal) e Freitas (Luis Lobianco), que demonstram surpresa com a visita. Em tom emocionado, ela revela: “Fiquei viúva, amiga… Me dá um abraço”.
Provocação e confronto entre ex-chefe e funcionária
A entrada de Marco Aurélio interrompe a conversa. Ao notar a presença da antiga subordinada, ele não hesita: “É você, monocromática?” — fazendo referência à preferência da personagem por roupas de um único tom, o que o incomoda por conta de sua fobia específica a cores. Aldeíde rebate imediatamente: “Sou eu mesma, chefe abusivo. Como o senhor está?”.
O clima entre os dois rapidamente se agrava. Marco Aurélio insiste em desqualificá-la, chamando-a de incompetente. A resposta vem em tom de ironia: “Que foi? Ninguém mais topou ser humilhado por um salário ou a solução foi abusar da eficiência da Consuelo mesmo?”.
Desabafo fora da TCA e recado para o vilão
Mesmo com a tentativa de Consuelo em amenizar os ânimos, Aldeíde se mantém firme. Já na saída da TCA, encontra a irmã Poliana (Matheus Nachtergaele) e relata o desfecho do embate: “O todo-poderoso me chamou de monocromática, eu devolvi com um chefe abusivo assim, ó, pá! Bem no meio da cara dele!”.
Na nova fase da trama, a personagem, agora viúva, não precisa mais buscar emprego. Herdou os bens do falecido marido e retorna à novela em posição de independência financeira, o que reforça sua liberdade de enfrentar o antigo superior sem receios.
Contexto da novela e bastidores da produção
O remake de Vale Tudo celebra os 60 anos da Globo. A versão original foi exibida em 1988 e se tornou um marco na teledramaturgia brasileira. A nova adaptação é assinada por Manuela Dias, com direção artística de Paulo Silvestrini.


