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Batalha silenciosa: a declaração de Marrone sobre a sua saúde

Conhecido pelo temperamento calmo e voz marcante ao lado de Bruno, o cantor Marrone revelou uma faceta íntima e vulnerável de sua trajetória pessoal. Em entrevista ao programa Viver Sertanejo, da TV Globo, exibido no último domingo (13), o artista sertanejo emocionou ao compartilhar os desafios enfrentados após uma delicada cirurgia de glaucoma. Por isso, seu relato chamou atenção não apenas pelo conteúdo, mas pela coragem de expor uma batalha muitas vezes travada longe dos holofotes.

Entre o palco e o sofrimento invisível

Mesmo cumprindo sua agenda de shows normalmente, Marrone revelou que vivia momentos intensos de ansiedade e depressão. “Já me deu ânsia de vômito, medo de entrar no palco, ansiedade louca, depressão. Graças a Deus eu conseguia fazer o show”, confessou. Vale destacar que esses episódios aconteceram sem que nem mesmo Bruno, seu parceiro de décadas, soubesse da gravidade da situação.

Com isso, Marrone escancarou um problema comum entre artistas: o sofrimento emocional silencioso, que muitas vezes é mascarado por sorrisos e palcos lotados. Isso porque a cobrança por performance e presença constante pode obscurecer sinais de vulnerabilidade mental.

Calma como força e estratégia para superar

Durante a entrevista, o cantor também refletiu sobre sua forma de enfrentar as dificuldades. “Sempre fui calmo, acho que a minha sabedoria está na minha lentidão. Já passei muitas fases difíceis na vida”, declarou. Sendo assim, Marrone reforçou que sua serenidade foi uma aliada importante durante o processo de recuperação.

Além disso, ele destacou que as crises de ansiedade pós-operatórias foram inéditas em sua vida, tornando essa fase uma das mais complexas em termos emocionais. Cabe ressaltar que o glaucoma exige cuidados delicados, e o pós-operatório pode afetar diretamente a estabilidade psicológica do paciente.

Um alerta necessário sobre saúde mental

Dessa maneira, o desabafo de Marrone contribui para quebrar o tabu em torno da saúde mental, especialmente entre figuras públicas. Portanto, sua sinceridade serve de exemplo e alerta: mesmo aqueles que parecem fortes também precisam de acolhimento e atenção emocional. Desse jeito, o artista transforma sua dor em mensagem de empatia e conscientização.