A disputa judicial entre o ator Bruno Gagliasso e o corretor de imóveis Marco Antônio Pinheiro Loureiro ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (20). A Justiça do Rio de Janeiro indeferiu o pedido de gratuidade processual apresentado pelo corretor, que cobra mais de R$ 2 milhões de comissão pela intermediação da venda da mansão do artista no Itanhangá.
Caso ele não comprove falta de recursos financeiros, a ação poderá ser extinta, o que representaria uma vitória para Gagliasso.
A venda da propriedade
O imóvel, conhecido como Casa da Tenda, tem 3.300 metros quadrados de terreno e 1.250 metros de área construída. A residência conta com sete quartos, piscina de 25 metros, sauna, hidromassagem, campo de futebol em lote independente e estacionamento coberto para dez veículos.
O casarão foi projetado pelos arquitetos Claudio Bernardes e Jacobsen, com paisagismo de Burle Marx, e acabou sendo vendido ao jogador Paolo Guerrero por R$ 23 milhões.
A acusação do corretor
Marco Antônio afirma que foi o responsável por apresentar o imóvel ao atacante peruano e conduzir as negociações durante oito meses. No entanto, a fase final da transação teria sido concluída por outra imobiliária, o que o deixou de fora do pagamento da comissão.
O corretor exige R$ 2,3 milhões referentes ao serviço de intermediação e acusa o ator de manobra para excluir seu trabalho no fechamento do contrato.
A defesa de Gagliasso
Os advogados do artista, Mariana Zonenschein e José Luis Oliveira Lima, negam as acusações. Segundo eles, a venda foi intermediada por outro profissional e a comissão foi paga conforme estipulado em contrato. A defesa também anunciou que processará Marco Antônio por calúnia e difamação, classificando as declarações como “inverídicas, infundadas e irresponsáveis”.
A versão do corretor
Em nota, a defesa de Marco Antônio rebateu a versão do ator, sustentando que existem registros documentados de conversas que comprovam sua participação. O corretor declarou que “a tentativa de desviar o foco com acusações infundadas de calúnia e ameaça de ação judicial é despropositada e não altera o fato de que o pagamento é devido”.
Posteriormente, ao comentar a decisão da Justiça que pode encerrar o caso, Marco publicou um vídeo em suas redes sociais. Segundo ele, “sigo firme e resiliente na busca pelos meus direitos e resultados frutos de um business limpo, objetivo e honesto”.