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Deborah Secco revive mágoa com colega de elenco que a chamou de feia nos bastidores da Globo

Na indústria do entretenimento, elogios e críticas caminham lado a lado. Contudo, algumas palavras deixam marcas que perduram por décadas. Deborah Secco, uma das atrizes mais populares da TV brasileira, revelou recentemente uma lembrança amarga dos bastidores da Globo. 

Durante entrevista ao programa De Frente com Blogueirinha, ela compartilhou um episódio que abalou sua autoestima no início da carreira, quando ainda era uma adolescente em ascensão.

Um comentário que deixou cicatriz emocional

Deborah tinha entre 15 e 18 anos quando viveu a situação delicada. Segundo relatou, uma colega de elenco, cuja identidade preferiu não revelar, a chamou de “feia” durante os bastidores de uma de suas primeiras novelas. 

“Logo na segunda novela que eu fiz, ou terceira, ou quarta, para ninguém saber quem é… Uma atriz virou para mim e falou assim: ‘Ai, que pena que você é feia, né? Porque você é tão boa atriz, mas nunca vai poder fazer a protagonista’. Eu fiquei arrasada”, desabafou a atriz.

Isso porque, até então, Deborah acreditava ser “bonitinha”, como era constantemente elogiada pela própria mãe. A fala foi um baque inesperado em sua construção de autoestima. 

“Eu me achava bonitinha. Minha mãe me achava bonitinha e me convencia de que eu era bonitinha”, afirmou.

Pressão estética e inseguranças expostas

Além disso, a atriz falou abertamente sobre a relação conturbada com o próprio corpo. “Deixava de ir à praia com vergonha porque eu pensava na foto da revista toda retocada e eu pessoalmente toda ruim”, contou. 

Cabe ressaltar que Deborah sempre foi reconhecida por transformar sua aparência para personagens, o que reflete também uma exigência estética presente desde cedo em sua trajetória.

Mesmo com o impacto negativo, Deborah demonstrou empatia ao analisar o episódio sob outra perspectiva. 

“Nunca conversei sobre isso, mas já entendi que a gente era muito menina”, disse. Sendo assim, perdoou a colega e entendeu que ambas ainda não tinham maturidade emocional para lidar com questões tão delicadas.

Carreira brilhante apesar das críticas

Desse jeito, a atriz provou o contrário do que foi dito naquele dia. Com isso, se destacou em papéis de protagonismo e se firmou como um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira. 

Vale destacar atuações memoráveis em “Laços de Família” (2000), “América” (2005), “Segundo Sol” (2018) e “Salve-se Quem Puder” (2020).

Portanto, a fala infeliz que um dia poderia ter limitado seus sonhos, tornou-se combustível para seu crescimento.